O ex-sargento da PM Ronnie Lessa continua com a aposentadoria bloqueada. A Justiça do Rio negou o pedido para o desbloqueio do pagamaneto. O PM reformado teve 70% dos proventos cortados no dia 7 deste mês por determinação do Tribunal do Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ). Lessa está preso desde o ano passado sob a acusação de ser o autor dos disparos que mataram a vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes, em março de 2018. Ele aguarda julgamento.
A decisão por manter o bloqueio é da desembargadora Katya Monnerat, da 1º Câmara Criminal do TJ do Rio. Segundo a magistrada, a decisão é amparada por "minuciosa investigação". A medida visa ao ressarcimento à vítima sobrevivente e aos familiares das vítimas.
Na decisão há duas semanas, o juiz Gustavo Gomes Kalil, da 4ª Vara Criminal do TJ do Rio, atendeu a um pedido do Ministério Público do Rio, que considerou as suspeitas de lavagem de dinheiro para limitar a renda de Lesa. O MP citou "vida incompatível com seus proventos de sargento da PMERJ reformando". Ele vinha recebendo a aposentaria integral de cerca de R$ 8 mil desde que foi preso, em 12 de março de 2019.
O ex-PM, então, terá direito a 30% do subsídio a título de "natureza alimentar" .Lessa tem dois filhos, sendo um deles adolescente. Sua mulher, Elaine Figueiredo, também foi presa.
Ronnie Lessa segue preso e aguarda julgamento.
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