A cúpula do G20, grupo com as vinte maiores economias do mundo, começa neste sábado (21) e domingo (22), com pandemia e meio ambiente na pauta dos assuntos mais importantes da reunião.
O encontro seria sediado em Riad, capital da Arábia Saúdia, que detém a presidência rotativa do clube, mas por conta da pandemia, vai acontecer virtualmente, por meio de videoconferência.
Uma carta do presidente da África do Sul, do primeiro-ministro da Noruega e dos chefes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Comissão Europeia obtida pela Reuters pede um compromisso dos líderes das 20 nações em investimentos no ACT (Access to COVID-19 Tools Accelerator).
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Esse projeto, liderado pela OMS, "estabelecerá as bases para aquisição e entrega em massa de ferramentas voltadas para a Covid-19 em todo o mundo e fornecerá uma estratégia de saída para esta crise econômica e humana global", diz o texto.
Uma declaração do presidente da União Europeia, Charles Michel, também pede cooperação para o combate da Covid-19 e uma possível discussão sobre um Tratado sobre Pandemias, que poderia ajudar na prevenção e resposta em situaçÕes semelhantes no futuro.
Ele diz que as discussões do fim de semana também serão centradas em como construir um futuro mais sustentável. "Nosso foco este ano é na luta contra a pandemia. Mas a ameaça da mudança climática não é menos urgente hoje do que era ontem".
Segundo Michel, a Europa não aceitará que "bens de qualidade inferior compitam de maneira injusta com produtos europeus e danifiquem o planeta".
O Brasil na cúpula
De acordo com o Planalto, os impactos da Covid-19 foram tema de discussão nas reuniões que ocorreram ao longo do ano e "tiveram participação ativa do Brasil".
Nesta sexta (19), o presidente Jair Bolsonaro recebeu um telefonema do príncipe herdeiro da Arábia Saudita Mohammed bin Salman. De acordo com a Secretaria de Comunicação, os dois discutiram como incrementar a relação bilateral entre os dois países e "coordenaram esforços para a realização da Cúpula do G20"
Informações:CNN
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