Eleição nos EUA: Biden vence em Wisconsin e Michigan, consolidando liderança; Trump entra com ações em três estados

 Nesta terça-feira, americanos foram às urnas decidir quem ocupará a Casa Branca pelos próximos dois anos: Joe Biden ou Donald


No começo da tarde, a campanha de Donald Trump comunicou ter entrado com ações judiciais para suspender a contagem em Michigan e Pensilvânia, estados-decisivos do Meio-Oeste. A campanha também disse ter pedido recontagem em Wisconsin. À noite, a campanha republicana informou que também entrou com uma ação na Geórgia.

Esta quarta-feira foi marcada pela virada de Joe Biden em Michigan e Wisconsin, fundamentais para determinar quem será o novo presidente dos Estados Unidos.

Nesta noite, as projeções do resultado feitas pela imprensa americana apresentavam divergências: enquanto a agência AP, a Fox e a AFP consideravam que Biden venceu no Arizona, o que lhe daria 264 delegados no Colégio Eleitoral, contra 214 de Trump, a CNN e o New York Times consideravam que ainda é cedo para cravar a vitória do democrata no estado. Nesse caso, ele teria 253 votos assegurados, e Trump 214. Para vencer, são necessários 270. O GLOBO usa o mapa do Colégio Eleitoral da AFP.

A primeira noite da apuração terminou em risco de crise institucional depois que o presidente Donald Trump fez um pronunciamento pouco depois das 4h em que se proclamou vencedor e disse que vai à Suprema Corte para parar a contagem dos votos enviados pelo correio, sugerindo que as pessoas estariam votando depois do prazo, o que não é verdade.

A campanha de Biden chamou a atitude do presidente de "ultrajante". Pouco antes das 3h, o ex-vice-presidente havia feito um pronunciamento em que disse que estava no caminho da vitória e que era preciso esperar a contagem de todos os votos.

Entenda: As dúvidas que ainda cercam a eleição americana

Ao mesmo tempo, Trump afirmou no Twitter que estavam "tentando roubar" a eleição, referindo-se, aparentemente, aos votos postais que, segundo a legislação de vários estados, serão contados mesmo se chegarem às autoridades eleitorais estaduais depois de 3 de novembro, quando a eleição foi encerrada.

Todos os resultados são, por enquanto, baseados em projeções dos principais meios de comunicação americanos — como nos EUA cada estado tem as próprias regras eleitorais, não há um órgão nacional que centralize a apuração dos votos.

Vantagem na Geórgia cai para 23 mil votos

A Geórgia continua a sua apuração, e, faltando menos de 5% das urnas serem apuradas, a vantagem de Donald Trump continua a cair. No momento, o republicano lidera por 23 mil votos. O FiveThirtyEight aponta que Biden tem 58% de chance de virar, o que significa que o resultado será apertado.

O condado de Fulton, onde fica a fortemente democrata cidade de Atlanta, continuará sua contagem do dia de hoje até as 3h locais (5h de Brasília). Outros condados só devem continuar na manhã de quinta-feira, e um resultado definitivo não deve ser conhecido até lá.

Há ainda uma contagem aberta na Pensilvânia, onde a vantagem de Trmp caiu para 160 mil votos, faltando mais de 800 mil cédulas para serem contadas.

Por fim, o Arizona continua sua contagem, com a vantagem de Biden diminuindo.

Funcionários do departamento eleitoral do condado de Maricopa, a segunda maior jurisdição do estado, disseram que continuarão a contagem ao longo da noite.

Às 3h15, interrompemos aqui nossa cobertura desta quarta-feira, e voltamos na quinta pela manhã.

Dúvidas sobre o Arizona

O Arizona — que muitos meios de comunicação, como as agências Associated Press e France-Presse e o canal Fox News, consideraram já conquistado por Joe Biden — pode ter um encerramento de contagem apertado, após Donald Trump reduzir a sua desvantagem.

O republicano recebeu 43.966 no condado de Maricopa, onde fica a cidade de Phoenix, enquanto 30.322 foram para Biden. Com isso, a vantagem do democrata caiu para 79 mil votos, e calcula-se que ainda há 400 mil para serem contados. Trump precisa ter uma superioridade de 20 pontos percentuais nas urnas restantes. Em Maricopa, 59% dos votos foram para Trump e 41% para Biden, uma vantagem de 18% — insuficiente, portanto, para a virada, mas por muito pouco.

Segundo o estatístico Nate Cohn, do New York Times, "é difícil determinar exatamente para onde estamos nos dirigindo no Arizona. Ambos dependem de quantas cédulas faltam e de que tipo de cédulas, e isto não é exatamente claro. A lição mais importante aqui: a conclusão da contagem da Pensilvânia é o caminho para um desfecho rápido".



Seu colega Nate Silver, do FiveFhirtyEight, foi na mesma linha: "Não sei, acho que diria que Biden vai ganhar o Arizona se você me obrigasse a escolher, mas com certeza não acho que o estado deveria ter sido chamado por ninguém, e acho que os anúncios anteriores devem ser retirados".

O estado tem 11 votos no colégio eleitoral. Se Trump conseguir a virada, Biden fica dependendo de uma vitória em Nevada (6 votos) e na Geórgia (16 votos), ou então na Pensilvânia (20 votos).

O mapa utilizado pelo GLOBO é da Agência France Presse e atualizado automaticamente pela agência.

Na frente do centro eleitoral de Phoenix, um protesto de trumpistas ataca a legitimidade da apuração, exigindo que contem os votos, o que está acontecendo. Alguns portam armas de fogo à mostra, o que é permitido no estado.

Nevada volta atrás e não divulgará mais resultados hoje

Depois de anunciar que apresentaria uma parcial dos resultados hoje, o estado de Nevada voltou ao seu plano anterior e comunicou que seus resultados virão a público só amanhã, noticiam o New York Times e o Washington Post. O horário previsto é 13h de Brasília.

Processo na Geórgia

A exemplo do que fez em Michigan e Pensilvânia, a campanha à reeleição de Donald Trump anunciou ter entrado com um processo para interromper a apuração dos votos na Geórgia.

O diretor eleitoral do condado de Fulton anunciou que o estado encerrará a sua apuração até o término desta quarta-feira.

Trump volta a questionar legitimidade eleitoral

Assim como faz desde a noite de ontem, Donald Trump voltou a questionar a integridade do processo eleitoral na noite desta quarta-feira.

"Nossos advogados pediram 'acesso significativo', mas de que adianta? O dano já foi feito à integridade de nosso sistema e à própria Eleição Presidencial. Isso é o que deve ser discutido!", escreveu no Twitter.

O presidente parecia se referir especificamente a um processo na Pensilvânia, um dos três abertos por sua campanha para questionar o resultado no Meio-Oeste. No momento, o estado é o único onde ele ainda tem vantagem, mas com 16% de votos ainda por contar, a diferença para Biden está diminuindo.


Biden pode passar Trump na Geórgia

Com muitos votos da área de Atlanta, fortemente democrata, ainda sendo contados na Geórgia, Joe Biden se aproxima de Donald Trump e pode ultrapassá-lo no estado, que tem 16 votos no Colégio Eleitoral.

Com 94% dos votos apurados, Trump tem 2.415.040 mil votos, contra 2.357.774 de Biden , um déficit de 67 mil votos. Há ainda 162 mil cédulas em jogo.



Isto não é inviável. Desde a madrugada de ontem, Nate Cohn, estatístico do New York Times, aponta favoritismo de Biden na região.

O também estatístico Nate Silver postou em uma rede social Biden precisaria ganhar 71% dos votos. "O que parece... não absurdo?", escreveu em uma rede social.

Se a virada se concretizar, Biden será vitorioso no Colégio Eleitoral e eleito presidente dos Estados Unidos.

Nevada divulgará mais resultados hoje

Autoridades eleitorais de Nevada, que antes pretendiam só anunciar mais resultados amanhã, devem fazê-lo ainda nesta quarta-feira, com previsão para as 23h de Brasília. Biden agora tem um caminho para alcançar os 270 votos do colégio eleitoral ainda nesta quarta-feira, bastando para isso levar os seis delegados do estado.

Trump reivindica vitórias no Twitter, e mensagens são classificadas como enganosas

Pelo Twitter, Trump proclamou vitória nos estados da Pensilvânia, Carolina do Norte e Geórgia, embora a contagem dos votos ainda não tenha terminado em nenhum dos três estados. O presidente americano voltou a atacar a lisura do processo eleitoral, sem apresentar evidências.

"Nós reivindicamos, para fins do Colégio Eleitoral, a Pensilvânia (que não permitirá observadores legais), o estado da Geórgia e da Carolina do Norte, e temos em cada um deles uma GRANDE vantagem. Além disso, reivindicaremos Michigan caso, de fato, tenha existido um grande número de urnas secretamente manipuladas como foi amplamente noticiado!", escreveu Trump no Twitter.

As alegações de fraude não encontram respaldo na realidade. Assim como aconteceu várias vezes desde ontem, as mensagens foram classificadas pelo Twitter como enganosas. Trump também não tem poder para se declarar unilateralmente vencedor de uma disputa eleitoral.

Segundo a imprensa americana, o republicano lidera nos três estados, mas ainda há uma quantidade significativa de votos encaminhados pelo correio, que tendem para os democratas, a serem contabilizados, e Pensilvânia e Geórgia podem ir para Biden.

CNN: Joe Biden ganhou no Michigan

Em mais um estado onde Donald Trump venceu em 2016, as projeções da emissora americana apontam vitória do ex-vice-presidente democrata, somando 16 votos no Colégio Eleitoral. Com isso, ele deve ser eleito presidente se vencer mais um dos estados ainda em disputa, à exceção do Alasca.

Vantagem de Biden no voto popular supera aquela de Hillary Clinton

Com 3,1 milhões de votos de vantagem no voto popular, a liderança nacional de Joe Biden superou aquela de Hillary Clinton em 2016, quanto teve 2,9 milhões de votos a mais.

Campanha de Trump afirma ter entrado com processo em Michigan e na Pensilvânia

A campanha de Trump divulgou um comunicado dizendo que entrou com uma ação em Michigan pedindo ao estado que suspenda a contagem até que receba “acesso significativo” para observar a abertura das cédulas e o processo de contagem. Minutos depois, disse que recorreu à Suprema Corte para intervir na contagem da Pensilvânia.

A campanha também anunciou que pedirá recontagem no Wisconsin.

Ainda não há provas efetivas de que os processos foram de fato abertos ou indícios de irregularidades na contagem.

Kanye West recebe 60 mil votos

O cantor Kanye West, que anunciou em julho sua candidatura à presidência dos EUA, recebeu aproximadamente 60 mil votos nos 12 estados onde conseguiu se registrar para a disputa, aponta a AFP. O artista, forte defensor do presidente Donald Trump no passado, teve o melhor desempenho no Tennessee, onde mais de 10 mil eleitores escolheram sua candidatura pelo Birthday Party.

West, de 43 anos e casado com a socialite Kim Kardashian, publicou nas redes sociais uma foto sua diante do mapa eleitoral da disputa presidencial com a legenda "KANYE 2024", indicando a intenção de concorrer novamente à Casa Branca no próximo ciclo eleitoral. Na última terça-feira, o cantor publicou um vídeo nas redes sociais do momento em que deposita a cédula de seu voto em uma seção eleitoral no Wyoming, estado que sediou sua campanha presidencial. O rapper assegurou que votou pela primeira vez neste ano.

Biden ganha no Wisconsin, projetam CNN e AP

A CNN e a Associated Press projetaram que o candidato democrata, Joe Biden, foi o mais votado no Wisconsin, levando seus 10 delegados. O triunfo no estado, um dos mais disputados do pleito, deixa o ex-vice-presidente a 22 dos 270 votos necessários para ganhar no Colégio Eleitoral.

Com a vitória, os democratas retomam uma das partes mais importantes de sua "muralha azul", os 18 estados que votaram no partido entre 1992 e 2012. Há quatro anos, Trump conseguiu penetrar no reduto adversário, em meio à decadência do Cinturão da Ferrugem. O resultado é um baque para as chances de reeleição do presidente, que precisa de um desempenho excepcional nos cinco estados restantes (Michigan, Pensilvânia, Carolina do Norte e Geórgia). Antes mesmo do fim da apuração, no entanto, a campanha de Trump já anunciou que vai pedir uma recontagem dos votos no estado.

Maine: Trump ganha distrito eleitoral 2, projeta Associated Press

Projeções da agência mostram que o presidente levou o distrito eleitoral 2 do Maine e seu um delegado. Biden, no entanto, ganhou na contagem geral no estado e no distrito eleitoral 1, levando consigo três delegados. O resultado foi idêntico ao 2016, quando Hillary Clinton levou para si três votos e Trump, um.

Campanha de Trump diz que vai pedir recontagem em Wisconsin

A campanha do presidente Donald Trump anunciou, na tarde desta quarta, que irá pedir "imediatamente" uma recontagem dos votos no estado-pêndulo de Wisconsin, que ainda sequer terminaram de ser apurados. De acordo com a lei do estado, no entanto, a recontagem só pode ser solicitada após o encerramento da apuração.

"Apesar das ridículas pesquisas públicas usadas como táticas para suprimir o voto, Wisconsin é uma corrida acirrada como sempre soubemos que seria. Houve vários relatos de irregularidades em diversos condados de Wisconsin que levantam sérias dúvidas sobre a validade dos resultados. O presidente está dentro dos parâmetros para solicitar uma recontagem e o fará imediatamente", disse em um comunicado Bill Stepien, diretor da campanha republicana.

Não se sabe de quaisquer indícios de irregularidade no estado, e Stepien não esclareceu a que se referia. De momento, com 95% dos votos apurados em Wisconsin, Biden lidera com 49,57%, contra 48,95% de Trump. A diferença entre eles é de cerca de 20 mil votos.

Pela lei local, uma recontagem automática é reconduzida às custas do estado quando a margem entre os candidatos é inferior a 0,25%. Os candidatos, no entanto, também podem solicitar o procedimento quando a margem for inferior a 1%, arcando com os custos. Isto aconteceu em 2016, a pedido da candidata Jill Stein, do Partido Verde. Na época, Trump aumentou sua liderança sobre Hillary Clinton em apenas 131 votos — raramente as recontagens geram amplas diferenças. Leia mais aqui.

Biden diz que não descansará até que todos os votos sejam contados

Em uma postagem no seu Twitter, o ex-vice-presidente Joe Biden disse que "não vai descansar até que os votos de todos sejam contados". O comentário é uma resposta à ameaça do presidente Donald Trump de ir à Suprema Corte e judicializar a apuração.

A chefe de sua campanha, Jennifer O'Malley Dillon, disse acreditar que os democratas estão no caminho para a vitória e que chegarão aos 270 votos no Colégio Eleitoral ainda hoje. Segundo ela, a campanha está pronta para uma batalha judicial, caso seja necessário.

Dillon disse ainda que espera ter a confirmação dos resultados em Michigan e na Geórgia ainda nesta quarta, em Nevada e na Pensilvânia na quinta-feira. Na Carolina do Norte, a expectativa é de alguns dias de demora. O ex-vice-presidente fará um pronunciamento hoje, em horário ainda não confirmado.

Mais de 20 pessoas são presas em protestos isolados nos EUA durante a apuração dos votos

Manifestantes entraram em confronto com a polícia em ao menos seis cidades dos EUA entre a noite da eleição e a manhã desta quarta-feira. Mais de 20 prisões foram registradas, em Minneapolis (Michigan), Portland (Oregon) e Graham (Carolina do Norte).

Protestos também ocorreram em Los Angeles (Califórnia), Seattle (Washington) e Chicago (Illinois). Em Portland, no Oregon, mais de 300 pessoas se juntaram ao protesto, algumas delas brandindo o que pareciam ser rifles e pistolas, de acordo com as autoridades policiais. Em Los Angeles, os manifestantes tentaram bloquear a Rodovia Interestadual 10. Leia a reportagem completa aqui.

Biden passa Trump em Michigan

Joe Biden ultrapassou Donald Trump na apuração em Michigan, liderando por uma estreita margem de três mil votos. No momento, com 90% dos votos apurados, Biden tem 49,3% e Trump, 49,1%. O ex-vice-presidente também continua na frente em Wisconsin. Em ambos os casos, no entanto, a vantagem é muito pequena para projetar um vencedor.

Caso o democrata confirme seu triunfo em ambos os estados e em Nevada, onde também lidera na apuração, chegará aos 270 votos no Colégio Eleitoral necessários para se eleger presidente.

Biden bate recorde e ultrapassa 70 milhões de votos

O democrata Joe Biden ultrapassou, na manhã desta quarta, a marca de 70 milhões de votos absolutos, sendo o primeiro candidato à Presidência dos EUA a fazê-lo. O recorde anterior, de 69,4 milhões de votos, fora conquistado por Barack Obama em 2008, na eleição contra John McCain.

O Projeto Eleições nos EUA, organizado pela Universidade da Flórida, estima que 160 milhões de pessoas tenham votado neste ano, a maior participação em 120 anos.

Biden chama de 'ultraje' declaração de Trump

A diretora da campanha de Biden, Jennifer O'Malley Dillon, chamou de "ultrajante, sem precedentes e incorreto" o discurso em que Trump se declarou vencedor e ameaçou ir à Suprema Corte para parar contagem dos votos pelo correio. As declarações, ela disse, são um "esforço descarado para tirar os direitos democráticos dos cidadãos americanos".

— Se o presidente cumprir sua ameaça de ir ao tribunal para tentar impedir a tabulação apropriada dos votos, nós temos equipes jurídicas de prontidão e preparadas para serem enviadas e resistirem a esses esforços — afirmou.

Biden passa Trump em Wisconsin

O estado de Wisconsin, um dos mais disputados da noite, divulgou uma nova leva de votos apurados que põe Joe Biden na frente de Donald Trump. No momento, o democrata tem 1.551.268 votos, 49,39% do total, e o republicano, 1.549.127, ou 49,12%.

Maine: Biden é o vencedor, aponta Associated Press

Projeções mostram que o democrata levou os dois votos no Colégio Eleitoral por ter vencido na contagem geral do estado e mais um voto pela vitoria no distrito eleitoral 1. O distrito eleitoral 2 ainda não teve seus resultados divulgados. Por enquanto, Biden repete o desempenho de Hillary Clinton na área.

Associated Press afirma que Biden venceu no Arizona

Democrata é apontado como vencedor em estado conquistado por Trump em 2016 e que, de certa forma, ameniza um pouco as perdas entre o público latino depois dos resultados na Flórida. Ao todo, são 11 votos no Colégio Eleitoral.

'Nós vencemos essa eleição' afirma Trump

Em um pronunciamento na Casa Branca, pouco depois das 4h, Trump falsamente se declarou vitorioso na eleição e disse que "um grupo triste de pessoas" estava tentando suprimir a vontade de boa parte dos americanos.

Mesmo aliados do presidente fizeram críticas à declaração de vitória com a apuração ainda em andamento. Chris Christie, ex-governador de Nova Jersey e aliado do presidente, disse que "foi uma má decisão estratégica" neste momento.

Surpresa na Geórgia?

O ponteiro de previsão eleitoral do New York Times mudou sua análise para a Geórgia há pouco mais de uma hora e atualmente indica uma ligeira vantagem para Biden no estado, atualmente de 59%. O estatístico-chefe do jornal, Nate Cohn, foi ao Twitter, onde explicou que muitos votos ainda não contados são de Atlanta, cidade fortemente negra e democrata, o que é especialmente positivo para Biden.



“Um fator importante na Geórgia: muitos dos votos restantes na área de Atlanta são votos antecipados e pelo correio, o que é especialmente bom para Biden. Uma reversão do que temos visto em quase todos os outros lugares [do estado].”

Nesta terça-feira, americanos foram às urnas decidir quem ocupará a Casa Branca pelos próximos dois anos: Joe Biden ou Donald Foto: Arte O Globo
 
Fonte:Extra o Globo

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