ForForça-tarefa fecha fábrica clandestina de cosméticos explorada pela milícia de Ecko, com faturamento de R$ 1 milhão

 

Parte do material encontrado na fábrica de cosméticos da milícia
Parte do material encontrado na fábrica de cosméticos da milícia Foto: Reprodução

Uma operação da Força-tarefa da Polícia Civil do Rio, nesta sexta-feira, em Guaratiba, na Zona Oeste da capital, fechou uma fábrica clandestina de cosméticos, explorada pela milícia chefiada por Wellington da Silva Braga, o Ecko, um dos bandidos mais procurados do estado. De acordo com a polícia, o faturamento da empresa chegava a proximadamente R$ 1 milhão. Quinze pessoas foram presas - entre eles, dois suspeitos de serem seguranças da quadrilha. Uma central clandestina de TV a cabo e de internet, lojas com material pirata e uma fábrica de gelo em Santa Cruz também foram estouradas pelos agentes.

A ação é mais uma das que miram o braço financeiro do grupo paramilitar. Os agentes visam a enfraquecer as fontes de renda, fechar comércios irregulares e acabar com serviços ilegais que geram lucro para a organização criminosa.


Entre os crimes investigados, estão cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia; instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet; armazenamento e comércio irregular de botijões de gás e de água; parcelamento irregular de solo urbano; exploração de areais e construções irregulares, além de outros crimes ambientais; comercialização de produtos falsificados; contrabando; descaminho; transporte alternativo irregular; e exploração de estabelecimentos comerciais para a lavagem de dinheiro.


O trabalho de inteligência também contou com investigações da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD); Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM); Delegacia do Consumidor (Decon); Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA); Delegacia de Roubos e Furtos de Automóveis (DRFA) e Divisão de Capturas da Polícia Interestadual (DC-Polinter).

A operação conta com as equipes de delegacias do Departamento de Polícia Especializada (DPE) e teve apoio do Disque-Denúncia (21 2253-1177), que repassou aos policiais informações recebidas sobre a atuação da milícia

 

Fonte:Extra O Globo

Postar um comentário

0 Comentários