Manifestantes ateiam fogo em unidade do Carrefour após morte de homem negro em mercado

 

Manifestantes ateiam fogo em unidade do Carrefour após morte de homem negro em mercado
Crédito da Foto: reprodução/Twitter (@j_livres)
A sexta-feitra (20/11), Dia da Consciência Negra, foi marcada por protestos em unidades do Carrefour - de diferentes cidades brasileiras -, após a morte de João Alberto Freitas, 40 anos, na noite dessa quinta-feira (19), em um mercado da rede em Porto Alegre. Em São Paulo, manifestantes atearam fogo na unidade da PamplonaEm Porto Alegre, diversas pessoas se reuniram, de forma pacífica, em frente ao local do assassinato de João, ostentando faixas e cartazes, aos gritos de "vidas negras importam".

ASSASSINATO

João Freitas morreu na noite desta última quinta-feira (19/11) após ser agredido no supermercado Carrefour, na zona Norte de Porto Alegre, às vésperas do feriado da Consciência Negra. De acordo com o Uol, a vítima, identificada como João Alberto Silveira Freitas, teria discutido com a caixa do estabelecimento e foi conduzido pelo segurança da loja até o estacionamento, no andar inferior. Um cliente, policial militar temporário, acompanhou o deslocamento ao lado de uma funcionária do mercado.

Durante o percurso, Freitas teria desferido um soco contra o PM, segundo afirmou a funcionária em depoimento à polícia. "A partir disso começou tumulto, e os dois agrediram ele na tentativa de contê-lo. Eles (o PM e o segurança) chegaram a subir em cima do corpo dele, colocaram perna no pescoço ou no tórax", observou o delegado plantonista Leandro Bodoia. A cena lembra o que aconteceu com George Floyd, que morreu sufocado nos Estados Unidos ao ser contido por policiais.

Vídeos que mostram o espancamento e a tentativa de socorristas de salvarem o homem circulam nas redes sociais desde a noite desta quinta-feira (19/11). Na gravação, Freitas recebe de um dos homens vários socos na região do rosto, enquanto o outro tenta segurá-lo. Uma mulher que estava usando proteção facial é vista perto deles, assistindo às agressões. Funcionários do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) chegaram a se deslocar até o local, fizeram massagem cardíaca, mas ele acabou não resistindo.

 

Fonte:AratuOn

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