Uma operação coordenada pela Polícia Federal (PF) em parceria com a Polícia Judiciária Portuguesa prendeu neste sábado (28/11), em Portugal, um suspeito de envolvimento no ataque hacker ao sistema Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O ataque aconteceu no primeiro turno, quando o grupo divulgou dados antigos de funcionários da pasta, e o órgão afirma que não influenciou na contagem de votos.
Segundo a PF, o inquérito policial aponta que um grupo de hackers brasileiros e portugueses, liderados por um cidadão português, foi responsável pelos ataques. Investigações feitas pela ong SaferNet em parceria com o Ministério Público haviam apontado que se tratou de um ataque coordenado e que o grupo de hackers eram ligados a bolsonaristas.
Estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão e três medidas cautelares de proibição de contato nos estados de São Paulo e Minas Gerais, segundo a Polícia Federal. Outro mandado, de busca e apreensão, fui cumprido em portugal.
Os mandados cumpridos no Brasil foram expedidos pelo Juízo da 1ª Zona Eleitoral do Distrito Federal, após representação efetuada pela Polícia Federal e manifestação favorável da 1ª Promotoria de Justiça Eleitoral. Os crimes apurados no inquérito policial são os de invasão de dispositivo informático e de associação criminosa, ambos previstos no Código Penal; além de outros previstos no Código Eleitoral e na Lei das Eleições.
As ações se desenvolvem com por meio da Operação Exploit. O nome foi dado graças a uma parte de software, ou seja, um pedaço de dados ou uma sequência de comandos que tomam vantagem de um defeito a fim de causar um comportamento acidental ou imprevisto no software ou hardware de um computador ou em algum dispositivo eletrônico
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