O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) respondeu a um apoiador na porta do Palácio do Planalto na terça-feira (24/11), que "perguntasse ao vírus" sobre a prorrogação do auxílio emergencial, programa social de complementação de renda autorizado pelo governo federal durante a pandemia. Há pouco mais de 10 dias, o ministro da Economia, Paulo Guedes, havia dito que a compensação financeira era "certeza" em caso de segunda onda, mas na última segunda (23) ele afirmou que não haveria prorrogação para 2021.
A resposta de Bolsonaro não esclareceu se a prorrogação poderá ou não ocorrer. "Pergunta para o vírus. A gente se prepara para tudo, mas tem que esperar certas coisas acontecerem. Esperamos que não seja necessário, porque é sinal de que a economia vai pegar e não teremos novos confinamentos no Brasil", disse.
Na oportunidade, o presidente voltou a criticar o isolamento social. "Desde o começo, eu nunca fui a favor do confinamento. Sempre defendi a ideia do isolamento vertical, mas, infelizmente, a decisão coube aos governadores e prefeitos", continuou. "Então, a gente espera que não seja necessário (a prorrogação do auxílio) e que o vírus esteja realmente de partida do Brasil", concluiu o presidente.
A fala de Paulo Guedes, feita no dia anterior, segundo a Folha de S. Paulo, também era de que a pandemia do coronavírus está cedendo no país e a atividade econômica está voltando. O auxílio emergencial foi criado originalmente para durar três meses, sendo aumentado para cinco parcelas, além dos novos pagamentos de R$ 300, que ocorrerão até dezembro.
Agencia Brasil
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