Traficante de armas da maior facção do Rio é preso no Paraguai, onde trabalhava em prefeitura

 

Prieto, após ser capturado no Paraguai
Prieto, após ser capturado no Paraguai Foto: Divulgação

A Polícia Federal brasileira e a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai prenderam, no início da tarde desta terça-feira, o paraguaio Pedro César Prieto Galeano, de 39 anos, apontado como fornecedor de armas da maior facção do tráfico de drogas do Rio. A prisão aconteceu em Cidade do Leste, no país vizinho, e separada de Foz do Iguaçu, no Paraná, pela Ponte da Amizade. De acordo com a Senad, a prisão aconteceu em frente à prefeitura do município, onde o criminoso trabalhava como funcionário público.

A prisão de Prieto é fruto de uma investigação que começou há mais de um ano com a prisão de um motorista de aplicativo, natural de Foz do Iguaçu, que transportava um fuzil desmontado, carregadores e uma mira óptica do Paraguai para Macaé, no Norte Fluminense. Na ocasião, em julho de 2019, o homem estava com sua mulher e dois filhos e foi interceptado quando na Rodovia Presidente Dutra, em Piraí, no Sul Fluminense. A polícia descobriu que a arma seria levada para a favela Nova Holanda, que era disputada por duas facções à época.

A investigação chegou à conclusão que Prieto é um dos principais traficantes de armas para o Rio e comandava uma rede de "mulas", que recebem dinheiro para transportar fuzis pela fronteira. O armamento saía do Paraguai e chegava ao Rio em veículos adaptados com esconderijos para despistar a polícia. A prisão do homem e de mais dois comparsas foi decretada pela 2ª Vara Federal de São Pedro da Aldeia. A operação teve outro braço em Macaé, onde a PF cumpriu mandatos de busca e apreensão nesta terça-feira.

Prieto estava na difusão vermelha da Interpol, o que possibilitou sua prisão no país vizinho. Cerca de 40 policiais federais brasileiros participaram da ação. Há três anos a maior facção do Rio e a quadrilha que domina o tráfico em São Paulo romperam e disputam à bala o monopólio do crime na fronteira. 

 

Fonte:Extra

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