Repasses entre contas bancárias que
superaram a cifra de R$ 2 bilhões chamaram a atenção das equipes da
Coordenação Especializada de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro
(CECCOR-LD), do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado
(Draco), e motivaram o início das investigações que culminaram com a
deflagração da Operação Grande Família. Com integrantes de um grupo de
empresas atacadistas de alimentos, equipes das Secretarias da Segurança
Pública e Fazenda e Ministério Público apreenderam aparelhos
eletrônicos, documentos e joias, na manhã desta quarta-feira (16).
Foram bloqueados 21 milhões em contas
bancárias dos investigados e sequestrados imóveis e carros por
determinação judicial. Os responsáveis pelas empresas são também
investigados por crimes contra o fisco estadual cometidos desde o ano de
2010. “Passamos a acompanhar esse grupo a partir do mês de outubro
deste ano. Entre 2012 e 2019, através de análise bancária, percebemos as
transferências de grandes montantes entre os sócios, que são parentes,
indicando a possibilidade de lavagem de dinheiro”, destacou a delegada
Larissa Barros, integrante da CECCOR-LD.
Mandados de busca
e apreensão em residências dos proprietários, lojas e escritório de
advocacia foram cumpridos em Salvador e Santo Antônio de Jesus, com
apoio da Dececap, COE e da PM. A Superintendência de Inteligência da SSP
também deu suporte às apurações.
“O padrão financeiro apresentado pelo
grupo não condiz com o declarado oficialmente. Vamos aprofundar as
investigações e, se caso confirmado o crime, indiciar os envolvidos”,
declarou o diretor Draco, delegado Marcelo Sansão.
Fonte: Ascom:
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