O sistema de escutas telefônicas, telemáticas e para quebra de sigilos bancário e fiscal da Superintendência de Inteligência, comandada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), vai passar a ser administrada pela Polícia Civil, após a troca de comando na cúpula da pasta depois da Operação Faroeste, que afastou o seu então titular Maurício Barbosa. As informações são da coluna Satélite do jornal Correio. De acordo com a publicação, a nomeação do delegado Ivo Tourinho para chefiar o setor no lugar do agente da Polícia Federal Rogério Magno é o primeiro ato para dar prosseguimento a ação. O delegado era opositor de Barbosa, e chegou a ser exonerado pelo mesmo em 2018.
Além disso, o subsecretário da SSP Hélio Jorge Paixão determinou a criação de um grupo para acelerar a transferência do Laboratório de Tecnologia contra Lavagem de Dinheiro (LAB-LD) para a PC.
O Ministério Público Federal chegou a ajuizar uma ação para que o controle do LAB-LD fosse entregue à Polícia Civil, já que a Constituição determina que investigações criminais com quebras de sigilo e interceptações sejam feitas pela Civil. A Bahia é o único estado do Brasil a ter a ferramenta controlada pela SSP.
Varela Noticias
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