Os dois milhões de doses da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela farmacêutica Astrazeneca em parceria com a Universidade de Oxford, que serão importadas da Índia para o Brasil, devem desembarcar no Rio de Janeiro na tarde do próximo sábado (16). No domingo (17), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) vai decidir sobre a liberação para uso emergencial de vacinas contra o coronavírus no país.
São
dois pedidos à espera de aval. O primeiro foi feito pelo Instituto
Butantan, para o uso de 6 milhões de doses da vacina Coronavac que foram
importadas da China ainda no ano passado. Já o segundo o pedido de
autorização da Fiocruz para o uso dessas duas milhões de doses da vacina
de Oxford.
O Ministério da Saúde avalia marcar o início da imunização em um evento
no Palácio do Planalto na terça (19) com governadores. A ideia é vacinar
um idoso e um profissional de saúde -a agenda, porém, ainda não foi
confirmada.
Atualmente, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello,
enfrenta críticas por não dar uma previsão exata para o início da
imunização, dizendo apenas que deve ocorrer no "dia D" e na "hora H".
O imunizante será trazido pela companhia aérea Azul em parceria com o
governo federal, em um único voo. Um Airbus A330neo, a maior aeronave da
frota, vai decolar do Recife nesta quinta (14) rumo à cidade indiana de
Mumbai para buscar a carga estimada em 15 toneladas.
O avião será equipado com contêineres que garantem o controle de temperatura de 2ºC a 8ºC, de acordo com as recomendações do fabricante. O voo deve chegar ao Brasil no sábado, pousando no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio, por volta das 15h.
Assim que a vacina chegar ao Galeão, seguirá para a unidade de Manguinhos da Fiocruz, que fica em Bonsucesso, na zona norte do Rio. Isso porque a vacina precisa ter uma rotulagem nacional para ser distribuída. É justamente a Fiocruz, que pesquisou os efeitos da substância no país, que colocará as novas etiquetas. Esse processo deve levar um dia.
Na sequência, as doses da vacina seguem para o Centro de Logística do Ministério da Saúde, localizado no bairro do Taboão, em Guarulhos, região metropolitana de São Paulo. A vacina deve ficar cerca de três dias armazenada em geladeiras que garantam a temperatura. Todo o transporte deve ter esse cuidado, com caminhões equipados.
Bocão news
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