Pandemia vira oportunidade para tentar desencalhar cobertura de R$ 65 milhões no Rio; veja vídeo do imóvel

 

A pandemia está sendo vista como uma boa oportunidade para a venda do maior apartamento do Rio de Janeiro e um dos maiores do Brasil, com 4.000 metros quadrados e avaliado em cerca de R$ 65 milhões.

“Sim, é o momento. A pandemia fez com que as pessoas repensassem os espaços dentro de casa”, diz Marcello Marcello Gandini Romero, presidente da Bossa Nova Sotheby’s International Realty, uma das empresas que estão anunciando o imóvel.

O imóvel é uma cobertura e está à venda desde 2013. Segundo Romero, porém, no final de 2020, apareceram três interessados, dois deles de fora do Brasil. “Com a valorização do dólar e do euro, o preço caiu muito para os estrangeiros, então, o negócio ficou ainda melhor para eles.”

O imóvel tem vista para a baía de Guanabara e o Pão de Açúcar, quatro andares, cinco quartos, jardim suspenso com piscina, sauna, spa, churrasqueira e sala de jogos.

Segundo Romero, no entanto, o imóvel precisa de reformas para se adequar aos atuais padrões de exigências.

“Existem algumas customizações que precisam ser feitas. Por exemplo, o apartamento tem apenas duas suítes e é um imóvel para quatro suítes. Já tem um projeto de reforma e adequação.”

O apartamento foi construído no fim dos anos 1930 e pertenceu à tradicional família Guinle. Em 1976, Jorginho Guinle vendeu o apartamento para os Fragoso Pires.

O patriarca da família Fragoso Pires, José Carlos, morreu em outubro de 2020, aos 88 anos. Ele era empresário e armador, dono da Frota Oceânica, que já foi uma das maiores companhias de navegação do país, e presidente do Jockey Club Brasileiro entre 1992 e 2000.

A derrocada da família começou na década de 1990 com a crise no setor naval.

A cobertura já foi símbolo de opulência e local de festas memoráveis para a alta sociedade cariosa. O imóvel também foi usada como cenário de novelas como “Outro Lado do Paraíso” e “Amor de Mãe” e do seriado “Nada Será como Antes”, da TV Globo, e como locação para um filme sobre a vida de Jorge Guinle.

Quando colocou o imóvel à venda em 2013, a família argumentou que não precisava mais de tanto espaço.

Fonte:Bcão News