Parte dos trabalhadores de limpeza urbana que atua na região do Comércio, Centro Histórico e região do Bonfim, parou suas atividades por 24h, a partir desta quinta-feira (14/01), e cobram melhores condições de trabalho e pagamentos de salários e direitos na capital baiana. A situação chegou a ser controlada pelo vereador de Salvador, Luiz Carlos Suíca (PT), junto com o SindilimpBA, ambos representantes da categoria no estado. No entanto, a falta de diálogo com os profissionais e congelamento das negociações com algumas empresas fizeram os garis e margaridas pararem.
“Não temos como controlar a revolta de quem tem meses sem receber direitos e salários. Tem gente ainda devendo feiras do Natal e do Réveillon, isso é inadmissível. Tentamos negociações, falamos da importância do serviço durante a pandemia, mas temos que entender também a situação do trabalhador e da trabalhadora. Arriscar a vida nas ruas sem garantia de direitos e sem receber vencimentos é uma condição muito difícil. Inicialmente farão essa paralisação, mas não descartam greve”, completa Suíca.
A direção do SindilimpBA apoia o protesto dos trabalhadores de limpeza urbana. Para a coordenadora-geral do sindicato, Ana Angélica Rabello, o processo de negociação está travado, não querem dar aumento, não dividem os lucros e não pagam direitos aos profissionais. “Está, cada vez mais, difícil segurar a revolta do pai e mãe de família. Em Salvador, já fizemos de tudo para retomar as negociações com as empresas e com a Limpurb, mas não conseguimos avançar, por isso a paralisação”, completa Ana.
Informe Baiano
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