O vereador André Luiz Ferreira de Araújo, executado na noite de domingo (24/1) em Candeias, na Região Metropolitana de Salvador, já havia registrado uma queixa de ameaça na 20ª Delegacia Territorial (DT). A informação foi obtida pelo Aratu On na manhã desta segunda-feira (25/1).
De acordo com o Boletim de Ocorrência, assinado em outubro de 2017, André foi ameaçado de morte através do aplicativo WhatsApp por um homem que queria a todo o custo vagas de emprego na Refinaria Landulfo Alves. Na época, Júnior da CCA, como era conhecido, ainda não atuava como parlamentar. O nome do suposto autor foi dado aos policiais pela vítima. A atualização da ocorrência, porém, não foi citada pelas autoridades.
Mais recentemente, em outubro de 2020, André foi novamente à delegacia. Na oportunidade, ele relatou que foi caluniado, após mensagens no WhatsApp sustentarem que ele seria um traficante perigoso e teria mandado retirar órgãos genitais de um homem.
Agora, a Polícia Civil deve investigar se há relação entre as ocorrências registradas por Júnior da CCA.
ATAQUE
De acordo com testemunhas, o vereador estava em um bar no bairro Sarandi quando foi surpreendido por dois homens que chegaram ao local a bordo de duas motocicletas, fazendo os disparos de arma de fogo. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegaram a ser acionadas, mas Júnior não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Segundo a Polícia Civil, ao todo sete pessoas foram atingidas por disparos de arma de fogo. As outras seis, incluindo a esposa do político, foram socorridas. O caso será apurado pela 20ª DT/Candeias. Por meio de nota, a Prefeitura de Candeias lamentou o ocorrido e decretou luto oficial de três dias pela morte do vereador que estava em seu primeiro mandato após ter sido eleito com 1.048 votos
Aratu On
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