O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) confirmou que o auxílio emergencial deve voltar a ser pago a partir de março, em quatro parcelas no valor de R$ 250. As informações foram divulgadas durante a live semanal desta quinta-feira (25/2).
Ao lado do presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Duarte Guimarães, Bolsonaro alegou ter conversado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e que os detalhes da proposta ainda estão sendo definidos com a equipe econômica e com os presidentes da Câmara e do Senado.
"Estive hoje com Paulo Guedes. A princípio, o que deve ser feito? A partir de março, por quatro meses, R$ 250 de auxílio emergencial. Então é isso que está sendo disponibilizado, está sendo conversado, em especial com presidentes da Câmara [Arthur Lira (PP-AL)] e do Senado [Rodrigo Pacheco (DEM-MG)], porque a gente tem certeza de que, se nós acertarmos, vai ser em conjunto", explicou o presidente durante a transmissão.
Na transmissão ao vivo, Bolsonaro voltou a sugerir que a população cobre o auxílio emergencial de governadores e prefeitos. “Vão cobrar do prefeito, para o prefeito fazer auxílio emergencial, vão cobrar do respectivo governador, já que ele quer que você fique em casa eternamente e quer mandar a conta para nós pagarmos”, disse.
Bolsonaro voltou debater também sobre a capacidade de endividamento do país, que segundo ele "está no limite", mas afirmou esperar que os quatro meses adicionais de auxílio possam fazer a economia "pegar de vez, para valer". Além disso, o gestor disse ainda que o governo está planejando implantar uma nova proposta de reformulação do Bolsa Família a partir de julho, com o fim do novo auxílio emergencial.
"A gente espera no final dos quatro meses ter uma nova proposta para o Bolsa Família, ver como vai ser o Bolsa Família a partir de julho. Essa é a nossa intenção, e trabalhamos com esse propósito", finalizou.
O Senado adiou a leitura do parecer da PEC Emergencial que possibilitará uma base jurídica para o pagamento do auxílio e que aconteceria na quinta-feira (25/2). O texto deve ser lido e votado na primeira semana de março.
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