Fazer o Botafogo jogar beira ao desperdício de energia. Mas a tabela precisa ser cumprida. Falar de resultado a essa altura do campeonato é perda de tempo. O rebaixamento já foi sentenciado e, por isso, o 5 a 2 diante do Grêmio é um golpe que atinge um adversário que já caiu por terra há muito tempo.
O que resta, então, dos jogos como o desta segunda-feira, no Nilton Santos? Ver o que os garotos podem render. O olhar é no futuro na Série B. Ou em uma eventual negociação que possa render dinheiro para um clube em crise.
A linha de corte não dá para ser coletiva. Afinal, não há nem técnico efetivado. Como Eduardo Barroca foi demitido, sobrou para Lucio Flavio. A comunicação do Botafogo, inclusive, cometeu um ato falho e divulgou o antigo treinador na escalação publicada nas redes sociais.
Em campo, a dupla de ataque formada por Rafael Navarro, que fez um dos gols, e Matheus Nascimento é um afago ao sofrimento alvinegro. Nascimento, ainda aos 16 anos, mostra um potencial enorme. O outro gol alvinegro foi de Babi.
Parece provocação, mas o Botafogo começou melhor . Fez ótimos, pasmem, seis minutos. Criou três chances. E levou um gol na primeira vez que o adversário encaixou passes na entrada da área. Alisson abriu o placar. Jean Pyerre fez o segundo cobrando falta. Uma bobeira de Diego Loureiro, que armou mal a barreira e ainda apostou no golpe de vista.
Vendo que não seria possível vencer, o Botafogo jogou de forma solta. Até um pouco irresponsável. O sistema defensivo estava um caos. O Grêmio também não ligou muito para esse negócio de marcação. Vem daí o placar elástico no segundo tempo. Churín fez o terceiro do Grêmio. Matheus Henrique foi o autor do quarto e do quinto.
Ao que tudo indica, o Botafogo terminará o Brasileirão em último. Ainda tem mais três jogos para, ao menos, deixar a Série A com um aproveitamento melhor.
Extra
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