Em reunião ministerial nesta terça-feira (9) no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro cobrou de seus auxiliares soluções para bancar uma nova rodada do auxílio emergencial e uma redução nos preços de bens de consumo básicos, como combustíveis.
Segundo relatos de ministros à CNN, Bolsonaro pediu que seus auxiliares encontrem uma nova fonte de renda sustentável ou apontem caminhos viáveis para cortes de gastos que consigam financiar uma nova rodada do auxílio emergencial.
Como a CNN noticiou no domingo (7), a equipe econômica já prepara mudanças para essa nova rodada. Entre as alterações em estudo, estão mudar o nome do auxílio para Bônus de Inclusão Produtiva, o “BIP”, e reduzir o valor do benefício para R$ 200.
Na reunião, Bolsonaro também pediu aos ministros que reforcem em seus discursos os impactos que medidas de fechamento da economia adotadas por governadores, em razão da pandemia da Covid-19, podem ter sobre indicadores de desemprego, inflação, dentre outros.
Combustíveis
Ainda no encontro, o presidente da República cobrou que seus auxiliares encontrem compensações financeiras para viabilizar uma redução da carga tributária sobre combustíveis. O ministro da Economia, Paulo Guedes, segundo relatos, prometeu que a solução deve sair rápido.
O caminho deve passar por uma redução da alíquota do PIS-Cofins (tributo federal) e o envio ao Congresso de um projeto prevendo que o ICMS (imposto estadual) seja cobrado sobre o preço dos combustíveis na refinaria, e não direto nas bombas, como acontece atualmente.
Vacinação
Na reunião, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, fez um discurso tentando tranquilizar os colegas sobre a vacinação. Segundo relatos, ele ponderou que outros países também enfrentam dificuldades para comprar doses, mas previu o Brasil deve imunizar sua população antes da maioria dos países do G-20.
CNN
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