A morte de Mateus Vitório Soares, de 24 anos, em uma ação da Polícia Militar, tem sido contestada por familiares da vítima. Segundo a PM, houve uma troca de tiros no último domingo (31/1) e o jovem, que atirava contra a guarnição, acabou sendo atingido.
O crime aconteceu na Segunda Travessa Salustiano, bairro de Cosme de Farias, por volta de 17h30. Na versão oficial, agentes da 58ª Companhia Indepedente (CIPM) teriam sido surpreendidos por homens armados, que iniciaram os disparos. No revide, Mateus teria sido ferido e encontrado pouco depois, caído, mas com uma arma de fogo ainda em mãos.
Ele teria socorrido por uma guarnição da Companhia Independente de Policiamento Tático (CIPT/Rondesp Atlântico), "que estava mais próxima", para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde foi constatada a morte. A PM ressaltou ainda a apreensão de um revólver calibre 38 com três munições deflagradas e duas picotadas, 12 pinos de cocaína, 54 trouxas de maconha e um aparelho de celular.
Os familiares, entretanto, discordam da versão apresentada pela polícia. Eles chegaram a fazer uma manifestação no dia seguinte ao crime, na Bonocô, uma das avenidas mais movimentadas da capital. Um grupo, vestido de roupas brancas e com cartazes pedindo justiça, fechou a via por volta de 19h.
A apuração do caso, para saber se houve troca de tiros ou não, ficará a cargo da Corregedoria da PM. A corporação ressaltou ainda que o rapaz tinha entrada na polícia por tráfico de drogas. Apuração do Aratu On junto com autoridades mostra que, realmente, Mateus já foi preso em duas oportunidades, na região de Cosme de Farias. Em ambas oportunidades, ele tinha maconha em mãos.
Fonte:Aratu On
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