Agentes da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD) apreenderem duas pistolas, munição, celulares, computadores, além de R$ 39 mil em espécie, 3600 euros (o equivalente a R$ 23.400) e 1110 dólares (R$ 7.200) em um cofre na casa do cantor Marcelo Pires Vieira, o Belo, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
Todo o material foi localizado durante a operação “É o que eu mereço”, deflagrada pela especializada nesta quarta-feira, dia 17, que prendeu Belo e outros três homens ligados a uma produtora de eventos que realizou a apresentação do pagodeiro no pátio do Ciep 326 Professor César Pernetta, situado no Parque União, no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio, no último dia 12.
Na casa de Celio Caetano, um dos presos apontados como organizador do evento, em Macaé, no Norte Fluminense, foi apreendido R$ 61 mil em espécie. Foi preso ainda Joaquim Henrique Marques Oliveira. Já Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga, chefe do tráfico no Parque União, no Complexo da Maré, segue foragido. Ele teria se associado aos demais para promover o show.
Segundo as investigações da DCOD, Belo e os demais violaram um decreto municipal que proibiu aglomerações no carnaval e contribuíram com a disseminação do coronavírus, colocando em risco a vida de centenas de pessoas. Eles irão responder por quatro crimes: infração de medida sanitaria, crime de epidemia, invasão de prédio público e associação criminosa.
De acordo com o delegado Gustavo de Mello de Castro, titular da DCOD, a ação foi em cumprimento de quatro mandados de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça contra os responsáveis pela festa.
— Como se tal situação, por si só, não fosse absurda e suficiente para uma resposta do estado, foi verificado junto à Seeduc que o evento ocorreu sem qualquer autorização, configurando verdadeiro esbulho/invasão de um prédio público para a realização de um evento privado, contrário ao interesse público e que serviu para propagar ainda mais a doença viral — explicou o delegado.
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