Em meio ao forte apoio que Jair Bolsonaro ainda tem dentro da categoria de segurança pública, a maioria das associações do país tratam temas que atingem os policias com todo cuidado e até evitam citar o presidente da República. Não estão errados, pois alguns integrantes da Polícia Militar, por exemplo, tratam o capitão como verdadeiro ídolo.
Porém as investidas contra a categoria já passaram dos limites e diversos grupos independentes demonstram que não aceitarão os desmandos. São os casos, por exemplo, da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra) e da Associação de Praças da Polícia e do Bombeiro Militar da Bahia (APPM).
Em um card metódico, a Aspra explica e faz um resumo do texto sobre Proposta de Emenda à Constituição (PEC) Emergencial aprovado no Senado Federal e em primeiro turno na Câmara, nesta terça-feira (10/03). Inclusive, contou com votos favoráveis dos filhos de Bolsonaro. O dirigente da Aspra, Soldado Prisco, faz coro para convocação nacional nesta quarta-feira e alerta que haverá congelamento salarial e policiais não poderão ser promovidos.
Já a APPM opina de forma mais dura e afirma que trata-se de um
“tremendo desrespeito aos servidores públicos do Brasil, e fere de morte
os servidores da segurança pública, principalmente policiais e
bombeiros militares”.
Em outro trecho da nota, a APPM afirma: “Como se já não fosse suficiente
a Lei Complementar 173/2020, aprovada na Câmara, no Senado e sancionada
pelo Presidente da República, que traz vedações aos direitos dos
servidores dos estados, inativos e pensionistas, temos mais esse projeto
NEFASTO para servidores públicos, principalmente para categoria dos
militares estaduais; propondo mudanças no Art. 167 A – da constituição
Federal para estabelecer: travamento de promoções de oficiais e praças,
correções salariais, congelamento dos salários, gratificações, proibição
de novos concursos e etc”.
Informe Baiano
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