Doria nega que filho tenha feito festa e causado aglomeração e entra com queixa-crime contra vizinha que fez acusação

  O Governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), durante coletiva de imprensa com as atualizações do combate ao COVID-19, que acontece no Palácio dos Bandeirantes, na zona sul da capital paulista, na tarde desta segunda-feira, 1 de março de 2021. — Foto: MISTER SHADOW/ASI/ESTADÃO CONTEÚDO

O governador João Doria (PSDB) registrou, no sábado (6), uma queixa-crime na polícia contra os responsáveis por um vídeo gravado da casa de uma vizinha que mora em frente à residência do governador.

No vídeo, uma voz feminina acusa o filho de Doria de fazer festa em plena pandemia. e causar aglomeração.

Em nota, o governador disse que a casa onde havia o som em volume mais alto fica na mesma rua onde ele mora, mas não havia festa e nem aglomeração. Foi solicitado à dona da casa que abaixasse o volume, e o pedido foi prontamente atendido por ela.

Doria alega que "não houve portanto festa, música ao vivo e muito menos a prática de aglomeração na residência" e que seu filho não mora no local e nem estava em São Paulo na data.

A pena para crime de difamação é de um ano e quatro meses de prisão.

Neste domingo (7), Doria disse que o grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que realizou um protesto em frente a casa dele fez ameaças contra ele e a família. Em publicação nas redes sociais, o governador declarou que "repudia o comportamento do grupo" e vai “tomar as medidas legais”.

“Bolsonaristas loucos tentam me intimidar com novas ameaças contra mim e minha família. Agora ameaçam minha casa e nossa família. Além de pedir apoio policial e tomar medidas legais, quero registrar meu repúdio a este comportamento. Onde vai parar o Brasil com tanta conflagração?”, afirmou Doria. 

G1

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