A morte do sargento Cardoso na noite de sexta-feira (26/03) provocou um clima de tristeza e ao mesmo tempo revolta, além de desânimo, em boa parte dos integrantes da Polícia Militar baiana. O trabalhador era lotado na 52ª CIPM e morreu em decorrência de complicações causadas pela Covid-19. Somente esse ano na Bahia, 71 policiais militares foram vítimas fatais da doença.
Deputado estadual, o Soldado Prisco criticou a postura do governo estadual com a categoria em meio à pandemia.
“Dessa vez foi a vez do sargento Cardoso, lotado na 52a CIPM. Outros tantos policiais pela Bahia estão entubados. Governador obriga os PMs a realizarem blitzes para cumprir meta. Com a imposição, os policiais se tornam os principais transmissores da doença. Os comandantes ordenam que tirem fotos, de seus celulares, para comprovar as abordagens, que só deveria ser realizada com fundamentada suspeita. Fora isso, não se deve abordar. Inclusive, na primeira onda foi assim, por que agora a insistência nesta política genocida? A população quer saber. Quantos mais morrerão?”, questionou Prisco.
Por telefone, o parlamementar afirmou ao IB que “triplicaram as abordagens” e com isso, atualmente, “policiais são os principais transmissores da covid-19 e as maiorias vítimas também”.
Informe Baiano
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