Conforme o fundador do programa ‘Mosaico Baiano’, ele apresentava uma live e analisava o cenário da Covid-19, inclusive o momento em que o governador Rui Costa se emocionou em entrevista à TV Bahia. No registro, o profissional de saúde defende as medidas mais restritivas e explica o motivo. Ocorreram elogios e críticas. Porém, comentário do militar bolsonarista revoltou o professor.
“Vá tomar no cú seu esquerdista. Tendencioso. O supremo travou o presidente. Induzindo o povo contra o presidente. Acabou de perder um fã”, escreveu o homem, que deve ser processado.
Revoltado, Timbó denunciou a “injúria gratuita” e chamou atenção do comandante-geral da PM, coronel Paulo Coutinho.
“É isso mesmo comandate da Polícia Militar da Bahia, senhor Paulo Coutinho? É esse o treinamento dos policiais? Eu não acredito. Eu sei que o senhor é um homem sério, o senhor não vai deixar isso em branco. Quer dizer que o policial agora, da Polícia Militar da Bahia, agora vai nas redes sociais de qualquer um e diz ‘vá tomar no cú’? É isso senhor secretário de Segurança do Estado da Bahia, senhor Ricardo Mandarino? É isso governador Rui Costa?”, questionou.
Ainda conforme Timbó, o policial “deveria respeitar a lei e os cidadãos”. “Imagina o que ele não faz com um fuzil?”, lamentou o comunicador ao acrescentar que verificou no perfil do homem que trata-se de um pai de família e vai dar a oportunidade dele se redimir. Do contrário, haverá um processo judicial.
Comportamentos semelhantes tem sido observado nas redes sociais por jornalistas, que tem compartilhado as atitudes em grupos específicos de WhatsApp. No Informe Baiano, por exemplo, já ocorreu o caso de um soldado “bombado”, supostamente da Operação Gêmeos, destilar ódio, além de ameaças, contra leitores e o veículo.
De acordo com uma fonte do Informe Baiano, a Polícia Militar baiana já estaria combatendo e repudiando internamente casos parecidos. Recentemente, o comandante-geral Coutinho, proibiu postagens nas redes sociais em que a imagem da instituição seja associada a “posturas impróprias”. A decisão não desautoriza o militar de publicar fotos e vídeos em suas páginas pessoais, desde que esteja de acordo com as regras internas. Comentários utilizando a farda da corporação também estariam inclusos nas duras regras, que prevêem “sanções disciplinares pertinentes”.
Informe Baiano
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