Mais de mil municípios relataram, em levantamento, preocupação sobre estoque de cilindros de oxigênio e eventual risco de desabastecimento nos próximos dias se a curva de casos da Covid-19 se mantiver em alta. Outro problema a se solucionar com urgência são entraves junto a fornecedores do insumo. Os dados são de um balanço realizado pelo Conasems, conselho composto por secretários municipais de Saúde, e foram divulgados pelo jornal Folha de S. Paulo nesta quinta-feira (08/4).
Segundo o órgão, o total de municípios com dificuldades pode ser ainda maior, já que apenas uma parte respondeu ao questionário. Ao todo, gestores — como secretários, representantes de hospitais e de outras unidades de saúde que atendem pacientes de Covid — de 2.411 municípios enviaram dados.
Os municípios comunicaram haver risco de desabastecimento do insumo em ao menos uma unidade em até dez dias. Fato que, Blenda Pereira, assessora técnica do conselho, indica que pode ser ainda mais preocupante por alguns municípios terem respondido ao questionário logo nos primeiros dias da realização do levantamento. A técnica classificou o cenário à Folha de S. Paulo, como um "problema nacional”.
A maior parte dos representantes disse ao Conasems que o município ainda conseguia fazer as compras, mas relatava aumento na demanda e dificuldades com fornecedores como pontos de preocupação.
Aratu
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