Durante
a gravação de um clipe, o cantor Del Feliz foi assaltado a mão armada
na manhã desta quinta-feira (29), na região do Cristo, na Barra, em
Salvador.
Ele estava embaixo dos coqueiros no Cristo realizando a gravação, quando
dois homens se aproximaram e deram voz de assalto para o cantor e o
produtor que estavam realizando a filmagem. "Passa tudo, tirou a pistola
da cintura e falou 'passa o celular, os dois, agora! Passa os
equipamentos agora'. Fiquei muito assustado, porque o produtor estava
com os dois celulares que estavam gravando. Mandei entregar os materiais
e os celulares e os dois fugiram sentido Ondina", explicou ao vivo no
programa Balanço Geral da Record TV.
O cantor ainda disse que o produtor seguiu os assaltantes por um tempo,
mas uma viatura passou na hora. "Por sorte passou uma viatura da polícia
e eu quero agradecer aos policiais que foram carinhosos com a gente,
atenciosos, e os policiais pediram para entrar na viatura e a gente fez
uma volta. Quando chegamos em Ondina, perto do Hotel Vila Galé, os caras
estavam passando com os aparelhos na mão, certamente eles
desapareceriam e ali do lado tem uma mata e, se eles passassem por ali,
não ia sobrar mais nada", disse.
Apesar do susto, Del Feliz diz que o importante, na verdade, eram as
imagens que foram gravadas em vários pontos importantes do Nordeste,
pois o clipe é em conjunto com Gilberto Gil e Dudu Nobre e que, mesmo
com o aparelho celular valendo quase R$ 10 mil, o importante eram as
imagens já registradas. "De repente a gente tá fazendo esse clipe,
também com celular porque diversos outros artistas estão gravando com
seus celulares, e estamos pegando o ponto de várias cidades do Nordeste,
vim para Salvador, minha terra, e passei esse susto", explica.
"Primeiro a vida, mas aqui tem muita coisa que eu pude registrar em
vários outros estados. Seria muito triste, para mim, depois de viajar
depois para vários estados registrando quantas cidades importantes e
perder todo o material logo na hora de fazer o registro na minha
cidade", falou.
O cantor ainda reiterou que o momento está complicado, principalmente
para os artistas que não estão conseguindo realizar shows por conta da
pandemia. "Estamos vivendo em um momento de pandemia, caos total, nós
estamos impactados demais. Segundo ano sem o São João, não é a questão
financeira, é uma questão de impacto psicológico e emocional. O celular
está avaliado em quase R $10 mil, mas o problema, também, é que por
conta do conteúdo, o valor do celular é o que menos importa, mas
primeiro é o conteúdo que tem no celular. O material que não iria
conseguir recuperar e fazer tão cedo então a sorte foi ter conseguido
recuperar o celular principalmente por isso", finalizou.
B.News
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