A policial que atirou no manifestante negro Daunte Wright, de 20 anos, durante um protesto em Brooklyn Center, um subúrbio de Mineápolis, nos Estados Unidos, disse que se enganou ao pegar a arma com a qual atirou no rapaz. Segundo a polícia, ela queria usar o taser, que serve pra imobilizar, mas sacou a pistola errada. As informações são da correspondente da CNN em Nova York, Heloísa Vilella.
O rapaz morreu a 15 km de onde ocorre o julgamento de George Floyd, também morto por policiais em maio do ano passado. Wright foi parado porque a placa do que carro que dirigia estava vencida e tinha um mandado de busca e apreensão. Ao ser algemdo, o jovem tentou fugir.
Ele entrou no carro e a policial, que não estava perto, começou a gritar
"taser, taser", avisando que acionaria a arma de choque. Ela - que não
teve o nome divulgado - disparou um tiro e o rapaz bateu o carro poucos
quarteirões depois.
O relatório da morte apontou como causa um tiro no peito e
classificou como o óbito como "suicídio". Desde a noite de domingo (11),
manifestações contra a ação da polícia se repetem em vários pontos de Mineápolis.
A prefeitura decretou toque de recolher, mas noite desta segunda-feira (12), novos protestos aconteceram em Brooklyn Center. A polícia tentou dispersar a multidão e o prefeito pediu que as pessoas fossem para casa. Lojas foram depredadas os policiais solicitaram que se abrisse espaço para a passagem dos bombeiros.
CNN
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