Ambulante baleada em ataque a tiros que matou jovem na Estação da Lapa relata momentos de pânico: 'Desesperador'

 Taiane foi baleada nas duas pernas — Foto: Reprodução/TV Bahia

A vendedora ambulante que foi baleada no ataque a tiros que matou um jovem de 18 anos, no fim da tarde de quinta-feira (13), na Estação da Lapa, em Salvador, relatou os momentos de pânico que viveu durante o ocorrido.

Taiane Nanci da Silva, de 33 anos, trabalha há cinco anos no terminal, junto com o companheiro, Vanderlei Manoel dos Santos, de 34, que foi atingido de raspão e passa bem. Eles vendem churrasquinho na Estação da Lapa.

Durante o ataque a tiros, a ambulante foi baleada nas duas pernas. Ela disse que está bem, mas relatou os momentos de pânico vividos durante a ação.

Ela ainda destacou que nem deu tempo de fugir e que houve muito corre-corre no local. "Quando senti, já estava baleada. Foi uma correria grande", falou.

O ataque matou Renan Pablo da Cruz. De acordo com relatos de pessoas que estavam no local, o autor do crime chegou na Estação da Lapa, conversou com a vítima e efetuou os disparos. Não há informações sobre a motivação do crime.

A mãe da vítima não gravou entrevista, mas disse que o filho vendia frutas na Av. Joana Angélica, morava na Lapa e frequentava muito a estação.Mãe do jovem morto no ataque disse que ele vendia frutas na Av. Joana Angélica — Foto: Reprodução/TV Bahia

Mãe do jovem morto no ataque disse que ele vendia frutas na Av. Joana Angélica — Foto: Reprodução/TV Bahia

O caso ocorreu por volta das 17h30, considerado horário de pico no terminal, quando uma média de 400 mil pessoas passam pelo local todos os dias. Quem frequenta a estação, ficou assustado com o crime.

"Minha colega chegou no trabalho tremendo, nervosa, por conta disso. Disse que a pessoa passou sangrando perto dela. É assustador", falou a auxiliar de roupeira Cíntia Silva, que também utiliza a Estação da Lapa.

A vendedora Sandra Regina Amaral pediu mais segurança.

"Eu cheguei e fiquei chocada. E por incrível que pareça, eu vim caminhando e pensando nisso: 'E se tivesse muita gente ali por perto? Se essa bala pudesse atingir outra pessoa? Ou a mim ou qualquer outra pessoa?'. Realmente precisamos de mais segurança", falou.Caso é investigado pela DHPP — Foto: Reprodução/TV Bahia

Caso é investigado pela DHPP — Foto: Reprodução/TV Bahia

Um outro usuário do terminal também pediu mais segurança no local. "Mais segurança, né? Eu nunca vi isso aqui. A primeira vez é agora", disse.

Policiais do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foram ao local pra iniciar as investigações. Imagens de câmeras de segurança do local serão recolhidas, para auxiliar no caso. 

G1

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