Um segurança do Atakarejo e três suspeitos de tráfico do Nordeste de Amaralina, em Salvador, foram presos nesta segunda-feira (10), durante operação da Polícia Civil deflagrada para cumprir mandados contra suspeitos de envolvimento no duplo homicídio de Bruno e Yan Barros da Silva. As vítimas eram tio e sobrinho, e foram assassinadas após furtarem carne em supermercado de Salvador.
Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), além das ordens de prisão, a Operação Retomada cumpre mandados de busca e apreensão em residências e também no estabelecimento comercial, localizado no bairro do Nordeste de Amaralina.
A família de Bruno Barros e Yan Barros disse que, após serem flagrados furtando a carne, eles foram entregues pelos seguranças e gerentes do estabelecimento para integrantes de facção criminosa do bairro do Nordeste de Amaralina.
As ações desta segunda ocorrem simultaneamente nos bairros de Nordeste de Amaralina, Mata Escura, Fazenda Coutos e no município de Conceição de Jacuípe, a cerca de 100 quilômetros de Salvador.
"No supermercado, estamos colhendo provas através de computadores, documentos, entre outros eletrônicos", explicou a delegada responsável pela investigação, Zaira Pimentel.
Operação cumpre mandados contra suspeitos de envolvimento na morte de tio e sobrinho em Salvador — Foto: Tony Silva/Polícia Civil
Com o cumprimento dos mandados, a polícia visa levantar elementos novos que possam ajudar na elucidação do crime.
Participam da Operação Retomada, cerca de 50 equipes com 200 policiais civis, da Polícia Militar, da Superintendência de Inteligência da SSP e do Departamento de Polícia Técnica (DPT) participam da ação.
Na quinta-feira (6), o supermercado Atacadão Atakarejo informou que os seguranças investigados no caso de Bruno Barros e Yan Barros foram afastados.
Na sexta-feira (7), o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) pediu a prisão preventiva das pessoas envolvidas nas mortes de Bruno Barros e Yan Barros. O órgão, no entanto, não detalhou quantas pessoas podem estar envolvidas, nem revelou as identidades delas. Além disso, o MP-BA também solicitou a prisão preventiva de prepostos da rede Atakarejo, por terem contribuído com a morte do tio e sobrinho.
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