Secretário diz que vídeo que confirma agressões ainda no Atakarejo pode mudar rumo do inquérito

[Secretário diz que vídeo que confirma agressões ainda no Atakarejo pode mudar rumo do inquérito]

O secretário de Segurança Pública da Bahia, Ricardo Mandarino, afirmou nesta terça-feira (11) que um novo vídeo que circulou nas redes sociais mais cedo será incluído no inquérito que investiga seguranças afastados do supermercado Atakarejo pela morte de Ian Barros da Silva, de 19 anos, e seu tio, Bruno Barros da Silva, de 29 anos.

As imagens mostram os funcionários imobilizando Ian dentro do estabelecimento, que pede aos homens que eles não o entreguem aos traficantes do Nordeste de Amaralina, em Salvador. O grupo que teria cometido os homicídios é conhecido, de acordo com a polícia, como “tribunal do crime”. “Não só esse vídeo, como tudo que aparecer de novo será incluído nos autos do inquérito”, afirmou. 

Ainda sobre a gravação, Mandarino disse que “claro que confirma” que as agressões começaram ainda no mercado e isso pode mudar o rumo das investigações. “Mas prefiro não comentar detalhes, porque o caso está com a polícia, eles têm todas as atualizações. O que monitoro é se o trabalho de apuração está sendo feito com eficiência e está.”

Um outro inquérito apura a entrega de uma adolescente ao mesmo “tribunal do crime”, em outubro de 2020, e, de acordo com a polícia, muitos dos seguranças presos pela morte de Bruno e Ian participaram da ação do ano passado. Sobre o caso, o titular da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-BA) garantiu que a pasta “não tinha conhecimento anteriormente” da relação entre os dois assassinatos.

“A gente sabia que uma pessoa havia sido estuprada, mas não chegou para nós que foram seguranças do Atakarejo que entregaram. A gente soube disso a partir do caso dos rapazes”, explicou ele, endossando declaração de Zaira Pimentel, delegada responsável por ambos os inquéritos.b.news

 

 

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