Em tom de retaliação, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta quinta-feira (25/6) que determinou à Polícia Federal uma investigação do "prontuário" do deputado federal Luís Miranda (DEM-DF).
O parlamentar depõe nesta sexta, à CPI da Covid, ao lado do irmão Luís Ricardo, servidor do Ministério da Saúde, após dizer que avisou o presidente, em março, sobre um esquema de corrupção envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin.
"Isso aconteceu em março. Quatro meses depois, ele resolve falar para desgastar o governo. O que ele quer com isso?", perguntou Bolsonaro em transmissão ao vivo pelas redes sociais.
"Andou comigo de moto em Brasília. Esteve aqui conversando comigo. Eu abro as portas do Alvorada para todo mundo. De repente, o cara 'vapt'. Vai ser apurado. Com toda certeza, quem buscou armar isso daí vai se dar mal".
Eleito em 2018 na esteira do bolsonarismo, Miranda era apoiador de primeira hora do governo, mas agora virou inimigo. Bolsonaro admitiu que conversou com o deputado, mas disse não ter acesso a tudo dos ministérios.
"Nem posso ter", destacou. O presidente também não deixou claro o que exatamente Miranda disse. "O que ele quer com isso?', disse Bolsonaro sobre o deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) a respeito das suspeitas envolvendo a compra da vacina indiana Covaxin.
Durante a live, Bolsonaro minimizou as suspeitas de superfaturamento envolvendo a Covaxin. "Que corrupção é essa, se não recebemos nenhuma dose?", questionou. O presidente disse que, ainda em março, auditores do Tribunal de Contas da União (TCU) não viram indícios de sobrepreço na Covaxin.
Aratu
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