Foragido há 15 dias, o maníaco Lázaro Barbosa, 32 anos, acusado de cometer uma série de crimes, entre eles, uma chacina que deixou quatro pessoas da mesma família mortas, no último dia 9 de junho, chegou também, em outro assalto, a obrigar reféns a rezar a oração do Pai Nosso e tirou foto das vítimas sem roupa. Em um dos crimes, também chegou a falar da infância, de fé e de como entrou na vida do crime.
Este outro assalto foi na propriedade de um parente da família Vidal, brutalmente assassinada no Incra 9. Na ocasião, a família do caseiro, cinco adultos e duas crianças, ficaram, pelo menos, cinco horas sob a mira do criminoso. Lázaro invadiu a residência, às 19h e saiu do local, pontualmente, à meia-noite.
De acordo com uma das vítimas, ela estava na casa dos familiares quando um desconhecido portando uma pistola e faca exigiu que todos abaixassem a cabeça, retirassem toda a roupa e deitassem na cama.
De acordo com a moradora, o homem havia colocado o celular dele para despertar à 0h, e nesse horário, ele saiu levando alguns objetos dos moradores, se desculpou dizendo que havia recebido ordens para “levar a cabeça de alguém”, mas que havia entrado na casa errada.
Durante todo o período que Lázaro esteve dentro da residência utilizou luvas. A mulher ressaltou que ele filmou todos sem roupas e disse que estava realizando a filmagem para garantir a vida das pessoas que estavam naquele local.
Uma das mulheres lembrou que foi obrigada a tirar a roupa e cozinhar para o assaltante. Lázaro também a obrigou a beber vinho. A vítima relatou que o homem aparentava ser “estudado” e estava calmo. Em um determinado momento, ele colocou alguns integrantes da família para fora do quarto, obrigou todos a ficarem ajoelhados e os ordenou que rezassem o Pai Nosso. O caseiro chegou a ser agredido. O maníaco ameaçou: “Quem não soubesse rezar iria morrer”.
A Tarde
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