"Maior assaltante de banco da Bahia" é preso em SP; cinco criminosos da mesma quadrilha morreram

"Maior assaltante de banco da Bahia" é preso em SP; cinco criminosos da mesma quadrilha morreram

Um homem identificado como o "maior assaltante de banco da Bahia", segundo a Polícia Civil do estado, retornou à capital baiana nesta terça-feira (1/6), após ser detido em Osasco, São Paulo. Outros oito integrantes da quadrilha já haviam sido detido e cinco morreram em confronto.

Segundo o diretor do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), José Bezerra, disse em coletiva, ele seria "responsável por grande parte das ocorrências em 2021 no nosso estado", especialmente os crimes ocorridos no mês de abril e maio, com última atuação no assalto a cidade de Correntina. Ele disse ainda que, até o mês de março deste ano, a Bahia apresentava quedas nos índice de assalto a banco.

Durante a prisão do suspeito em Osasco, o homem tentou entregar documentos falsos - sendo detido por falsidade ideológica. Bezerra explicou que ele já havia tentado utilizar documentos falsos outras três vezes anteriores e, além do mandado de prisão pelos crimes na Bahia, ele também era foragido da polícia de Minas Gerais, pois escapou de uma prisão em dezembro de 2020. As investigações ainda procuram comparsas e não foi descartada a hipótese de ação das pessoas de outros estados.

Questionadas sobre os assaltos ocorridos após o de correntina, o delegado informou que as investigações ainda estão em andamento para descobrir se são de pessoas remanescentes da quadrilha que se juntaram a outros grupos criminosos, ensinando-os este crime. Até o momento, a operação contra essas quadrilhas já apreendeu 20 armas, lavrou sete autos de resistência em confronto com policiais, apreendeu cinco veículos e 1282 kg de drogas variadas.

Além de Bezerra, estavam presentes o diretor adjunto do Departamento de Polícia do Interior (DEPIN), Cristiano Mangueira; o coordenador de Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras (Draco) de Salvador, Odair Carneiro; e o coordenador de Repressão a Crimes Contra Instituições Financeiras (Draco) de Vitória da Conquista, Elvander Rodrigues de Miranda.

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