Foi prorrogada nesta segunda-feira (28) a prisão temporária do médico Geraldo Freitas Júnior, acusado da morte do psiquiatra Andrade Santana Lopes, que morava em Araci. O médico teve a primeira prisão expedida no dia 28 de maio e o prazo venceu hoje. Em depoimento no Conjunto Penal, ele confessou ter matado o amigo, mas alegou que o tiro foi acidental.
De acordo com o advogado Guga Leal, que representa Geraldo Freitas Júnior, a juíza Márcia Simões prorrogou por mais 30 dias o requerimento do delegado que acompanha o caso, Roberto Leal, e o Ministério Público entendeu também que não era necessário decretar a preventiva neste momento.
“O delegado não representou pela prisão preventiva. Ele argumenta que faltam alguns laudos e algumas pessoas ainda serem ouvidas. Eu entendo também que não há necessidade da preventiva, porque ele não fugiu da culpa. Ele explicou às autoridades o que de fato aconteceu”, confirmou.
O advogado explicou que o processo tramita normalmente na Justiça, porém a defesa entende que não há mais necessidade de manter o acusado custodiado.
“Ele já foi ouvido e já explicou o que tinha para explicar. Os laudos, ele pode aguardar em liberdade. O delegado poderia desde o primeiro momento representar pela preventiva, mas estamos trabalhando com um processo muito claro, tranquilo, e o delegado não solicitou e a Dra. Semiana acatou. Mas, entendemos que não é necessário mais continuar com o acusado preso. Porém ele irá continuar aguardando no Conjunto Penal as decisões da Justiça”, disse.
Com informações do repórter Aldo Matos do Acorda Cidade.
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