Criticado por não abrir o processo de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) enquanto era presidente da Câmara dos Deputados, o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou nesta segunda-feira, 7, não se arrepender de não ter iniciado o processo por não haver clima político favorável.
"Não me arrependo porque não tinha voto. Estando longe de 342 votos, tiraríamos o foco da pandemia e traríamos a narrativa de querer dar um golpe no governo dele [Bolsonaro]", disse Maia ao UOL Entrevista.
Sucessor de Rodrigo Maia, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL) assumiu a presidência da Câmara com apoio do presidente. Para Maia, a presença de Lira e de Mourão dificultam qualquer chance de um processo de impeachment.
"O Mourão como vice e a importância do presidente [Bolsonaro] na candidatura de Arthur Lira limitam qualquer chance de processo de impeachment, apesar do presidente estar extrapolando tanto todos os limites", falou Maia, que se tornou um crítico a Bolsonaro após deixar a presidência da Câmara.
A Tarde
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