Em depoimento na delegacia de Porto Seguro, a mulher que estava com o empresário morto em um provável assalto na orla norte da cidade, afirmou que os dois haviam parado na Praia da Ponta Grande para observar a lua. Bruno Alessandro Solla Cerqueira, 42 anos, foi atingido por um golpe de faca na perna esquerda. O carro dele foi roubado.
Conforme as declarações, pouco antes do crime Bruno e a mulher, uma corretora de imóveis de 32, consumiam bebida alcoólica em um posto às margens da BR-367. Ainda de acordo com os relatos, ele a convidou para comerem algo em Coroa Vermelha, no vizinho município de Santa Cruz Cabrália, tendo, inclusive, comprado uma garrafa de vinho e levado para beberem.
Durante o trajeto pela BR-367, narra a mulher, Bruno parou para urinar na curva da Praia da Ponta Grande e os dois decidiram ficar sentados perto do mar, observando a lua e bebendo um pouco do vinho.
Bruno, diz a mulher, se levantou e foi até o carro aumentar o volume do rádio. Neste momento, ela diz ter ouvido Bruno gritando, mas, ofuscada pelo farol do veículo, não conseguiu enxergar o que estava acontecendo, razão pela qual se levantou e foi até a pista, quando o viu caído com muito sangue ao redor e alguém saindo com o carro em alta velocidade em direção a Cabrália.
A polícia constatou que havia um rastro de sangue que se iniciava no acostamento da rodovia e terminava no meio da pista, onde se encontrava o corpo, indicando que a vítima, após ser atingida, moveu-se até o seu centro, onde caiu de barriga para cima.
Bruno tinha uma empresa de instalação e manutenção de máquinas de cartão de crédito. Ele morava em Salvador, mas sempre vinha a Porto Seguro atender os clientes.
Pessoas próximas disseram que ele e a mulher já foram namorados, mas ainda mantinham contato e se viam de vez em quando.
O caso é tratado como roubo com resultado morte (latrocínio).
Radar 64
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