Governador do RS, revela ao falar pela primeira vez sobre orientação sexual"Nunca disse que não era gay"

"Nunca disse que não era gay", revela governador do RS, ao falar pela primeira vez sobre orientação sexual

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), falou publicamente, pela primeira vez, sobre sua orientação sexual. A declaração foi dada durante entrevista ao programa Conversa com Bial, da TV Globo.

"Eu sou gay, eu sou gay e sou um governador gay. Não sou um gay governador, tanto quanto Obama nos EUA não foi um negro presidente. Foi um presidente negro. E tenho orgulho disso. Não trouxe esse assunto, mas nunca neguei ser quem eu sou. Nunca criei um personagem", disse o governador. 

Leite rebateu as críticas nas redes sociais, sobre especulações sobre sua orientação sexual e disse que foi "criado dentro de uma cultura que tentou dizer para mim e pra todas as pessoas que isso era errado".

"Passado esse processo e uma vez que eu tinha entendido isso para mim, na política, eu nunca criei um personagem. Nunca disse as outras pessoas que não era gay. Eu simplesmente não falava sobre assunto. A minha orientação sexual toca na minha vida e a política é como eu posso tocar na vida dos outros. O que eu posso transformar as pessoas é com a minha capacidade como gestor e não por ser ou não gay", explicou, em entrevista.

Ele ainda declarou que, atualmente, há pouca "integridade" no Brasil, a gente tem que "debater o que se é". Para as eleições do ano que vem, Leite aparece como um dos pré-candidatos à eleição para a presidência da República. Ele deve disputar, internamente no partido, com o governador de São Paulo, João Doria.

"Agora, como a minha participação nessa política nacional, nesse debate nacional começa a despertar talvez maiores ataques por conta de adversários, alguns vêm com piadas, ilações, como se eu tivesse algo a esconder. Pois bem, que fique claro, não tenho nada a esconder. Tenho orgulho dessa integridade de poder aqui dizer também sobre a minha orientação sexual, quem eu sou, embora devêssemos viver num país em que isso fosse uma 'não-questão', mas, se é, está aqui claro", completou.

 

Fonte:Aratu

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