Homens que fazem parte de uma milícia na região de Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, são suspeitos de praticarem crimes de tortura e estupro. Três integrantes gravaram cenas de violência sexual e divulgaram para intimidar as vítimas, de acordo com o Ministério Público do Rio.
O bando, intitulado de “Bonde do Magrinho”, é liderado pelo policial Eduardo Maia Rodrigues Silva, que foi preso no último dia 21. Ele e outros dois suspeitos estão sendo investigados após denúncias de extorsão, tortura, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, estupro e divulgação de cena de estupro.
As imagens
eram gravadas pelos milicianos e divulgadas pelos menos para impor
respeito aos moradores do local. Os crimes estavam ocorrendo há cerca de
um ano e foi denunciado por um morador que gravou vídeos e tirou fotos
dos atos para a polícia. A prisão dos suspeitos foi decretada pela 1ª
Vara Criminal Especializada da Capital. Cristiano Jorge Braga Sanches e
Phillip Henrique Leal Bastos foram presos e tiveram os bens apreendidos.
A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco),
durante as investigações, percebeu que os milicianos são agressivos e,
entre as práticas que eram realizadas, espancamento, tortura, vioência
sexual e, em casos extremos, até homocídios. Nos vídeos, um paramilitar
abusa de uma mulher e em outra imagem, um militar agride um homem com
madeira, matando logo em seguida, de acordo com o site Extra.
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