Denunciado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) por ocultação de cadáver, o motoboy Michel da Silva Lins foi inserido no processo criminal sobre as mortes de Bruno Barros e Yan Barros, tio e sobrinho executados após tentativa de furto de carne no Atakarejo do Nordeste de Amaralina, porque haveria indícios suficientes de sua participação.
A promotora de Justiça Ana Rita Cerqueira Nascimento citou que, além de a moto utilizada para seguir o carro com os corpos das vítimas ser de propriedade de Michel, gravações de câmeras de segurança mostraram verossimilhança entre o motoboy e o suspeito que dirigia o veículo na hora do crime.
Outro ponto abordado pela promotora, durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (13), é que policiais encontraram a moto já com o paralama trocado. Para os investigadores de polícia, Michel transportou Ellyjorge Santos Lima, que também foi denunciado pelo MP-BA por ocultação de cadáver.
A família do motoboy alega que ele teria emprestado o veículo a um conhecido no dia em que estava de folga. “Os advogados de Michel ainda podem desconstruir os indícios trazidos. Contudo, não cabe ao Ministério Público agora fazer essa exclusão durante a ação. A prova o coloca no local do crime. Assim como os outros 12 denunciados, todos vão a júri popular”, informou a promotora
B.NEWS
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