Parabéns Jacobina pelos seus 141 Anos


Conhecida como a Cidade do Ouro, Jacobina,  já foi um importante centro de mineração no século XVII. A cidade, cujo nome tem origem indígena e significa “Campo Aberto”, fica a 330 quilômetros de Salvador, no extremo norte da Chapada Diamantina. Reza a lenda que a cidade foi palco de um grande amor, entre o índio Jaco e a índia Bina, e que daí surgiu o nome Jacobina. Outra lenda muito conhecida na região é sobre uma cachoeira que fica a 3 km do centro, onde os dois índios teriam se beijado pela primeira vez, por isso, ela ganhou o nome de Cachoeira dos Amores.

Jacobina é marcada estruturalmente por grandes paredões, serras e grutas, em meio às águas límpidas dos lagos, rios e variadas cachoeiras. Com todo este cenário, o município é uma das opções de viagem para os baianos que querem fugir da agitação e do barulho dos grandes centros, mas é também rota certa para os fãs de esportes radicais. Rapel, treking, voo-livre e biking são algumas das opções. Mas nem só de aventura vive a cidade, a culinária de Jacobina também é uma atração, com destaque para os famosos doces de marmelo, goiaba e banana.

Para ficar ainda com mais vontade de conhecer, confira algumas imagens dessa cidade espetacular que também é o nosso lugar:

 

História

Os primeiros habitantes da região foram indígenas Payayas. Um deles, um velho cacique chamado Jacó, era o mais influente, tendo por companheira uma sábia mulher chamada Bina. Essa memória é narrada por vários moradores.[6]

Em princípios do século XVII, a corrida de bandeirantes e portugueses às minas de ouro descobertas em terras do atual município (ao que se sabe, estas minas foram descobertas por Roberto Dias) foi a origem da corrente inicial do devassamento e povoação de Jacobina. A notícia de exploração de minérios fluir ao lugar numerosos contingentes humanos, vindo de recantos longínquos, para aí se aglomerarem, sedentos de ouro fácil. Um dos primeiros a chegar foi Belchior Dias Moreia. Depois dele, por volta de 1652, quando a mineração já ocupava 700 bateias, ali chegou Antônio de Brito Correia e depois os Guedes de Brito, estes acompanhados de muitos colonos e escravos.

Entrementes o progresso opulento que emanava das minas adquiria forma e a Coroa promoveu o barulhento arraial à categoria de vila mediante Carta Régia de D. João V, datada de 5 de agosto de 1720. Com o nome de Vila Santo Antônio de Jacobina a nova povoação integrava as freguesias de Santo Antônio de Pambu e Santo Antônio do Urubu. O lugar escolhido para ser sede foi a chamada Missão de Nossa Senhora das Neves do Sahy (atualmente pertencente ao município de Senhor do Bonfim), aldeia indígena fundada por padres franciscanos em 1697. A instalação deu-se em 2 de junho de 1722, em solenidade presidida pelo coronel Pedro Barbosa Leal, na qualidade de representante do Vice-Rei do Brasil, Vasco Fernandes César de Meneses. Por estar situada em lugar distante das minas, a sede da vila foi mudada, em 15 de fevereiro de 1724, da Missão do Sahy para a Missão do Bom Jesus da Glória, outra aldeia de índios, fundada em 1706 também por missionários franciscanos, que tentaram promover a catequese dos paiaiás. Nesse local, edificaram-se a Igreja e o Convento de Bom Jesus da Glória.

O primeiro prefeito de Jacobina, Antônio Manoel Alves de Mesquita, tomou posse em 1893. Foi procedido na chefia do executivo, por junta de cinco membros nomeados pelo Governador, que administrou o município durante o período 1890/92.

Finamente, como fato histórico importante, sobressai-se a atitude da Câmara Municipal, que, reunida extraordinariamente em 21 de outubro de 1822, prestou solidariedade e fidelidade ao Príncipe Regente, por ocasião da Proclamação da Independência.

Celio Notícias em cima da Noticia 




Foto:Célio Notícias

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