A Polícia Civil de Goiás impôs um sigilo de cinco anos às informações da operação que culminou na morte de Lázaro Barbosa. Assim, os custos envolvidos e o efetivo deslocado para atuar nas buscas ao criminoso permanecerão em caráter "reservado" neste período.
A restrição foi revelada em resposta a um pedido via Lei de Acesso à Informação (LAI) realizado pelo jornal Correio Braziliense.
Lázaro foi morto pela polícia no final de junho, após 20 dias de buscas. As forças de segurança dizem que o criminoso entrou em confronto com agentes durante tentava de captura. Policiais chegaram a dizer que ele foi alvejado mais de 100 vezes.
. Atualmente, a polícia de Goiás investiga a ligação entre Barbosa e uma organização criminosa composta por fazendeiros e políticos
A publicação verificou a disponibilidade das informações junto às secretarias de Segurança Pública do Distrito Federal e de Goiás. As instituições justificaram que a divulgação de detalhes sobre a operação colocaria em risco a instituição.
No pedido, foram questionados dados referentes ao valor investido na operação, o tamanho da área monitorada pelas autoridades nas buscas e os gastos com combustível por viaturas e helicópteros e informações. Também foram solicitadas informações sobre o efetivo de agentes deslocado para atuar no DF e arredores.
"As informações não se restringem somente ao caso encerrado, mas fazem parte de toda a estrutura pertencente à Polícia Civil, usada em outras circunstâncias, e, também, a projetos que ainda nem foram implementados. A divulgação desses dados vulnerabiliza a instituição em sua função investigativa, pondo em risco a segurança e o sucesso de outras apurações", argumentou o delegado-geral adjunto Deusny Silva Filho.
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