Ganhar uma competição olímpica gera emoção, prestígio e fama, além de deixar o nome do atleta escrito na história do esporte. Mas, do ouro ao bronze, medalhistas olímpicos também podem esperar uma recompensa tangível: dinheiro.
Nas Olimpíadas de 2021, os brasileiros que já subiram ao pódio (e os que ainda torcemos para subir) vão receber a maior premiação já dada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
Campeões olímpicos em modalidades individuais receberão premiação de R$ 250 mil. O surfista Ítalo Ferreira, por enquanto, é o único que garantiu o prêmio máximo do COB.
Quem for prata na Tóquio 2021 garante premiação de R$ 150 mil. É o caso da fadinha Rayssa Leal, do Skate, o também skatista Kelvin Hoefler e a ginasta Rebeca Andrade.
Como os judocas Mayra Aguiar e Daniel Cargnin, além do nadador Fernando Scheffer, garantiram uma medalha de bronze cada em suas modalidades, vão receber R$ 100 mil do COB, assim como todos os brasileiros que conquistarem o terceiro lugar em modalidades individuais.
Nas modalidades coletivas, a conta muda um pouco. A recompensa por medalhas em equipes com até seis atletas será dividida. O ouro vale R$ 500 mil, a prata R$ 300 mil e o bronze R$ 200 mil. Vôlei de praia e judô por equipes dão esperanças de medalhas aos brasileiros nos times com menos de seis atletas.
Equipes com mais de seis atletas vão precisar dividir prêmios de R$ 750 mil em caso de ouro, R$ 450 mil para o segundo lugar e R$ 300 mil para o lugar mais baixo do pódio. O Brasil tem times competitivos no vôlei de quadra — feminino e masculino — que podem brigar por medalhas, além do futebol masculino.
Por enquanto, o COB deve desembolsar ao menos R$ 1,1 milhão. O Brasil já ganhou um ouro, três pratas e três bronzes — e já tem ao menos outro bronze garantido no boxe.
Isso porque o pugilista Abner Teixeira está nas semifinais da categoria pesada e ainda pode brigar pelo ouro se vencer sua próxima luta, que será disputada na próxima terça-feira (3). Se perder, ele fica com o bronze.
Se Teixeira for ouro, o COB já terá comprometido R$ 1,25 milhão com premiações aos medalhistas.
Premiação histórica
As premiações anunciadas pelo COB são as maiores já pagas pelo comitê em Olimpíadas.
Na edição passada, realizada no Rio de Janeiro em 2016, o COB pagou R$ 35 mil para os brasleiros que subiram sozinhos ao pódio, independentemente da medalha conquistada. Foram outros R$ 17,5 mil para quem conquistou um pódio acompanhado.
Nas Olimpíadas de 2016, o Brasil teve seu melhor desempenho na história das competições, com 19 medalhas e o 13º lugar no ranking geral. Foram sete medalhas de ouro, seis de prata e seis de bronze e cerca R$ 1,5 milhão pagos em premiação.
A expectativa de todo brasileiro é que o Comitê Olímpico ainda precise desembolsar algumas centenas de milhares de reais em premiações.
CNN
0 Comentários