A baiana Ana Marcela Cunha conquistou, nesta terça-feira (3), a medalha
de ouro pela maratona aquática nas Olimpíadas de Tóquio-2020. Ela
finalizou a prova com 1h59m30s.
Na segunda colocação, concluiu o percurso a holandesa Sharon van
Rouwendaal, com 1h59m31s7. A australiana Kareena Lee completa o pódio
(1h59m32s5).
Em prova disputada, Ana Marcela chegou a ficar em quinto e variou a
posição ao longo do trajeto no mar. Na reta final, no entanto, a atleta
se estabeleceu na liderança e bateu no pórtico sozinha com certa
distância.
Multicampeã e considerada um dos maiores nomes da história da
modalidade, Ana ainda não tinha medalhas olímpicas. Seu melhor resultado
foi a quinta colocação, em Pequim-2008. Em Londres-2012 ela não se
classificou para os Jogos e no Rio-2016 acabou em décimo, após problemas
com alimentação.
Em entrevista pós-prova, Ana Marcela comemorou a conquista e disse que
desempenho diferentes das outras participações nas Olimpíadas passa por
"amadurecimento muito grande".
"Finalmente chegou [a medalha]. Esse é o quarto ciclo olímpico, vindo
de uma não classificação e uma frustração no Rio. Passei por um
amadurecimento muito grande para chegar aqui, então o que posso dizer é
que acreditem nos seus sonhos. Eu sonhava muito com uma medalha
olímpica, mas ser campeã tem um gostinho especial", comemorou.
Ana Marcela também disse que as outras medalhas conquistadas por
brasileiros foram um "incentivo muito grande" e mencionou, em especial,
os nadadores Fernando Scheffer e Bruno Fratus, que faturaram o bronze.
"Todos os brasieliros que ganharam medalha até agora foram um incentivo
muito grande. Em especial os dois da natação. A gente costuma dizer que é
uma raia, uma chance. Scheffer areditou, Bruno acreditou e eu quase
deixei escapar em alguns momentos, mas saí com a vitória", disse.
B.News
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