O evento-teste promovido pela prefeitura de Salvador na noite desta sexta-feira (27) frustrou as expectativas. Com um público estimado de até 500 pessoas, o Centro de Convenções municipal, na Boca do Rio, recebeu pouco mais de 100 participantes, incluindo a imprensa e funcionários.
A baixa adesão ao evento acontece um dia após a Bahia registrar três casos de infecção pela variante delta do coronavírus e um registro da beta. O que também afastou os convidados foi a chuva. Durante o show de Gerônimo, as poucas pessoas que estavam no lounge saíram correndo para recepção.
“Faz parte. Se a gente quisesse trazer uma multidão a gente faria outro tipo de evento. Pra nós tá valendo”, disse o presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur).
Além de Gerônimo - que cantou parte do show para lounges vazio por causa da chuva -, o evento-teste também contou com apresentações de Márcia Castro, Afoxé Darajú de Odé e Telefunksoul.
“Brincadeira de mau-gosto”
O empresário Luís Pedro de Souza, de 63 anos, ficou frustrado com o evento-teste promovido pela prefeitura de Salvador. Para ele, foi uma “brincadeira de mau-gosto”.
“Um evento que foi feito pra dar errado. Eles não imaginaram que podia chover? Pra mim, foi uma brincadeira de mau-gosto. Feito pra manchar o entretenimento”, opinou.
Para Souza, o evento-teste não representa o que acontece na cidade. “Quem vai conseguir reproduzir essa estrutura? E as atrações, condiz com o que acontece em Salvador”, avaliou.
O produtor Murilo Fróes, de 32 anos, disse que a chuva atrapalhou o evento, mas conta que aprovou a iniciativa. “A prefeitura se esforçou, atendendo aos protocolos. A gente se sente seguro aqui”, comentou.
O evento terminou com mais um show para quase ninguém. Márcia Castro subiu ao palco para divulgar seu novo disco e encerrar a festa.
B.NEWS
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