O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta segunda-feira (23) ao empresário Emanuel Catori, sócio da Belcher, o direito de ficar em silêncio e não produzir provas contra si mesmo no depoimento à CPI da Pandemia. A oitiva está marcada para esta terça (24). As informações são do site O Antagonista.
Apesar da autorização, o ministro acrescentou que fica proibido “faltar com a verdade relativamente a todos os demais questionamentos” que não o incriminem.
Catori poderá contar com o auxílio de seu advogado, com quem poderá conversar de forma reservada, e também não poderá ser preso pelo exercício de seu direito de defesa.
Convidecia
A Belcher era a representante do laboratório chinês CanSino para o fornecimento da vacina Convidecia. Em junho, os chineses romperam a parceria e, com isso, os processos de autorização do produto na Anvisa e de compra no Ministério da Saúde foram suspensos.
A empresa de Catori tem sede em Maringá, reduto eleitoral do líder do governo Bolsonaro na Câmara Federal, Ricardo Barros (PP-PR). A CPI vê semelhanças entre essa negociação e a da vacina indiana Covaxin.
B.NEWS
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