A Justiça negou o pedido de prisão preventiva contra o dermatologista de 74 anos investigado por assediar mãe e filha em uma clínica no bairro do Canela, no último dia 11, em Salvador.
Por conta de uma crise alérgica, a jovem de 23 anos procurou o especialista e, durante a consulta, achou muito estranho o comportamento dele. Ela contou ao Balanço Geral nesta quarta-feira (25) que, mesmo tentando mudar de assunto, foram mais de três horas ouvindo o médico falar sobre sexo, experiências pessoais, toques inadequados durante a realização dos exames, entre outras coisas.
Em um determinado momento, o dermatologista teria pedido para que ela saísse da sala e fosse fazer o teste alérgico e solicitou que a mãe dela, uma operadora de caixa de 40 anos, permanecesse no local. A partir daí, o médico teria perguntado se a mulher gostava de sexo anal e, quando ela tentou fugir, a obrigou a passar a mão nas partes íntimas dele, segundo as vítimas.
A operadora saiu tão desesperada que nem viu que, ao ser puxada pelo dermatologista, seu macacão rasgou. Chorando muito, ela disse que não tem conseguido dormir desde que passou pelo episódio e está traumatizada.
Em entrevista ao Balanço Geral, o médico alegou que tomou ‘um remédio forte que pode tê-lo feito falar de forma inadequada’, mas que a mãe da jovem “participou da conversa permissiva”. Ele também disse que irá fechar o consultório e se desligar da clínica. “Estava fora de mim, não me reconheci”, acrescentou o dermatologista de 74 anos.
B.NEWS
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