Uma
publicação nas redes sociais do Sindicato dos Trabalhadores em Educação
do Estado da Bahia – Núcleo de Morro do Chapéu (APLB) para denunciar
uma suposta ausência de distribuição contínua do kit alimentação para os
alunos da rede municipal vêm causando conflitos no município. Segundo
eles, a gestão da cidade disponibilizou apenas um kit, dentre os sete
meses do ano letivo que já se passaram em 2021 durante a pandemia da
Covid-19.
Ao BNews, a professora e coordenadora do órgão, Lílian
Maria de Almeida informou que não acionaram a Justiça ainda, mas
ressaltou que municípios vizinhos já fizeram isso, como Utinga, Baixa
Grande, Ipirá e Pintadas, em cumprimento a ordens judiciais, as
prefeituras já distribuem periodicamente o kit alimentação.
A Prefeitura de Morro do Chapéu enviou um ofício para o órgão informando
que poderá entrar com uma ação na Justiça sob alegação de ser “fake
News” a acusação. O procurador geral do município, Ricardo Tourinho,
reportou, por meio de ofício, uma manifestação que julga ser ilícita a
postagem feita pela APLB para a população.
Em nota, a APLB endossa depoimento de familiares dos alunos, uma delas,
chega a dizer que “acha humilhante” no mês cujo o kit foi ofertado e
considera o ofício uma "ameaça".
Lílian acrescentou que o Sindicato não faz oposição à prefeitura nem
à prefeita, Juliana Araújo (PL). “Na contramão das evidências, a
prefeitura se vale da condição de poder ao emitir nota como se fosse
juiz, condenando o Sindicato por reivindicar a melhoria das políticas
públicas para as famílias dos alunos em quarentena. Todos nós conhecemos
as atitudes destemperadas e coronelistas da atual gestão e o total
desamparo aos alunos que dependem do ensino público em Morro do Chapéu”,
afirmou no posicionamento.
B.News
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