Foto: Polícia Federal do Mato Grosso do Sul deflagra operação "SOS-Saúde"/Divulgação
A Polícia Federal do Mato Grosso do Sul deflagrou nesta quarta-feira (4), a operação "SOS-Saúde" para combater uma organização criminosa especializada em falsificação de documentos, dispensa irregular de licitação, organização criminosa e peculato.
Estão sendo cumpridos 34 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e no Distrito Federal, além do sequestro de bens e valores dos envolvidos. Participam da operação também servidores da Receita Federal e da Controladoria Geral da União.
Segundo a PF, o inquérito foi instaurado entre agosto de 2016 a 31 julho de 2017, para apurar irregularidades praticadas na época no Hospital Regional Dr. José Simone Netto, em Ponta Porã (MS). São alvos da operação os gestores da Organização Social que administrava o Hospital Regional de Ponta Porã/MS, empresas que receberam irregularmente valores financeiros e seus sócios administradores, além de dois contadores e seus escritórios
De acordo com as investigações, através de um contrato com o Governo do Mato Grosso do Sul firmado em 05/08/2016, os acusados passaram a receber valores com o objetivo de administrar o Hospital Regional de Ponta Porã/MS, e teriam desviado recursos, que deveriam ser utilizados na saúde, para beneficiar a empresa vinculada aos dirigentes da Organização Social.
A polícia destaca que, embora a organização social não tivesse fins lucrativos, ela cresceu muito desde sua fundação em 2011, passando logo a administrar diversas unidades de saúde pelo país, como em Mato Grosso do Sul, Paraíba, São Paulo, Bahia, Goiás e Mato Grosso, pelas quais teria recebido quase R$ 1 bilhão entre 2014 e 2019.
O nome da operação "SOS-Saúde" faz alusão tanto ao principal investigado, uma Organização Social (OS), bem como ao socorro (sigla SOS) prestado pelas instituições de controle ao serviço de saúde pública.
CNN
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