No último domingo (3), foi encerrado o Campeonato Brasileiro de Jiu-Jitsu 2021, organizado pela Comissão Brasileira de Jiu-Jitsu (CBJJ), realizado na Arena Coronel Wenceslau Malta, no Parque Olímpico da Vila Militar, Rio de Janeiro.
O município de Feira de Santana foi muito bem representado pelas atletas Maria Luiza que conquistou o primeiro lugar na categoria juvenil peso pena e Pâmela Caetano que ficou em terceiro lugar na categoria peso médio adulto.
Em entrevista ao Acorda Cidade, a feirense Maria Luiza explicou que já pratica o Jiu-Jitsu há cerca de 10 meses e esta é a segunda competição nacional que conquista um espaço no pódio.
"A minha primeira competição foi no Sul-Americano em agosto desse ano, no qual fui vice campeã e agora vencendo o primeiro lugar, eu me sinto com uma sensação de dever cumprido, de que o preço foi pago e a tarefa realizada com sucesso. Sou muito grata a Deus pela oportunidade e também a todos que fizeram parte do processo, a minha família, meus professores, amigos, amigos de treinos e meu patrocinador", destacou.
No momento mais crítico da pandemia, Maria Luiza explicou que os treinos precisaram ser suspensos em virtude do contato entre os atletas, e explicou que para este evento acontecer, os competidores precisaram realizar os testes com até 72h de antecedência da competição.
"Quando estávamos no pico da pandemia, os treinos foram suspensos, mas graças a Deus já voltaram e seguindo sempre com todos os protocolos. Nas competições, nós precisamos realizar um exame testando negativo para a Covid-19 de até 72h e apresentar a carteira de vacinação comprovando pelo menos a primeira dose. Infelizmente no momento de suspensão, os treinos ficaram prejudicados, porque não tem como aprender Jiu-Jitsu on-line, mas agora que retomamos com os treinos, apenas seguir todos os protocolos", disse.
Foto: Reprodução/Instagram/pamelacaetano_m | Atleta Pâmela Caetano
Acompanhando de perto toda trajetória das meninas, o treinador e coordenador da equipe, Samuel Carvalho, destacou que todos os resultados obtidos, são frutos da dedicação que foi empenhada durante os treinos.
Ainda segundo Samuel, é importante que haja políticas públicas para apoiar e promover a visibilidade dos atletas.
Foto: Arquivo Pessoal | Treinador Samuel Carvalho e Maria Luiza
"A nossa sensação é de que o trabalho está sendo feito e que a cada dia, nós estamos evoluindo, não só como atletas competidores, mas também como pessoas. É importante que haja políticas públicas que possam apoiar e promover a visibilidade dos atletas de outras modalidades também. Isso é necessário para o entendimento da população de que o esporte é um agente transformador na vida das pessoas", concluiu
Acorda cidade
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