A crise da falta de mão de obra chegou aos solos portugueses, e lá a situação se encontra crítica ao ponto de em breve, caso prossiga, abalar as estruturas orçamentarias e econômicas do país.
Além da pandemia do Covid-19, emigração para outros países europeus em busca de melhores salários, envelhecimento da população em idade ativa e pagamento de subsídios são os fatores apontados para a falta de interesse nas vagas.
Segundo informação transmitida pela Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), durante um congresso em Albufeira, no Algarve , o turismo que gerou 15,4% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019, taxa reduzida à metade na pandemia de coronavírus, precisaria de 15 mil trabalhadores,
Somente para o Algarve estima-se que é preciso contratar até 60 mil pessoas. E não apenas para o turismo, mas para outros setores. Pouca habitação disponível e a sazonalidade são problemas e, com pouca concorrência, há brasileiros com dois ou mais trabalhos na região.
Para tentar preencher vagas abertas, empresas de hotelaria recrutam no Brasil. Exemplo do grupo Vila Galé, com dezenas de unidades em cidades brasileiras e em Portugal.
O “Jornal de Notícias” realizou um levantamento com as associações dos setores e constatou que construção civil precisaria de 70 mil trabalhadores, enquanto os restaurantes necessitam de até 25 mil.
BNews
0 Comentários