Médico foi morto a tiros enquanto trabalhava em uma clínica particular na cidade de Barra do Rio Grande - Foto: Reprodução
Os cinco acusados pelo homicídio qualificado do médico Júlio César de Queiroz Teixeira, ocorrido em setembro no município de Barra, tiveram a prisão preventiva decretada nessa sexta-feira, dia 19, pela Justiça. A juíza Luciana Cavalcante Machado recebeu a denúncia e acolheu os pedidos de prisão apresentados pelo promotor de Justiça Romeu Coelho Filho contra o mandante do crime, Diego Santos Silva (conhecido como “Diego Cigano”), e os executores Jefferson Ferreira da Silva, Ranieri Magalhães Borges, Adeilton de Souza Borges e Fernanda Lima da Silva.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público estadual na quinta, dia 18, o crime ocorreu no dia 23 de setembro de 2021, às 8h30, no interior da Clínica Mãe, localizada no centro de Barra. Naquele dia, quatro tiros de arma de fogo foram disparados por Jefferson Ferreira contra o médico Júlio César Teixeira, que estava em atendimento. As investigações apontam que o crime foi contratado por Diego Silva após ele imaginar que o médico, durante consulta pediátrica, teria olhado para os seios de sua companheira. Ele encomendou a morte do médico a Jefferson Ferreira, Ranieri Borges e Adeilton Borges mediante o pagamento de recompensa no valor de R$ 2 mil para cada, explica o promotor de Justiça, pontuando que, em relação Adeilton, o pagamento não foi em espécie e sim através de perdão de dívida anterior.
Ainda de acordo com as investigações, os criminosos foram até a clínica um dia antes do homicídio para conhecer o local onde a empreitada criminosa ocorreria. No dia do crime, enquanto Jefferson e Raniere foram ao sítio de Diego para aguardar o momento oportuno para executarem a vítima, Adeilton e Fernanda se deslocaram até a clínica, onde simularam uma consulta com o médico para que pudessem monitorar a sua chegada e repassar a informações sobre o melhor momento da ação. Assim fizeram, Jefferson e Raniere se deslocaram até a clínica e Júlio César Teixeira acabou morto.
Fonte: MP-BA
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